Taxas de títulos do Tesouro Direto sobem nesta terça-feira

Mercado monitorou a divulgação de dados de varejo e da produção industrial nos EUA

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentaram alta nesta terça-feira (16).

Com o segundo turno da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados previsto só para agosto, o foco dos investidores esteve hoje no exterior, sobretudo nos dados de varejo e produção de junho nos Estados Unidos, que impulsionaram a cotação da moeda americana.

Na maior economia do mundo, as vendas no varejo cresceram 0,4% no último mês, ante expectativas de uma expansão de 0,2%. Já a produção industrial ficou estável em junho, ante estimativas de expansão de 0,1%, segundo consenso Bloomberg. Os preços de importação e exportação, por sua vez, recuaram 0,9% e 0,7%, respectivamente.

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Ainda entre os destaques do dia, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) se acelerou para 0,61% em julho, após marcar 0,49% um mês antes, e superou a expectativa do mercado, de 0,53%. Segundo relatório do Bradesco, o resultado foi impulsionado por produtos agrícolas e minério de ferro. No ano, o índice acumula elevação de 4,41%, enquanto, em 12 meses, sobe 6,23%.

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No Tesouro Direto, o papel prefixado com vencimento em 2022 oferecia retorno anual de 5,95%, ante 5,92% a.a. na abertura do dia. Já o título com vencimento em 2025 pagava uma taxa de 6,94% ao ano, ante 6,88% a.a. anteriormente. O investidor podia adquirir o papel integralmente por R$ 693,61 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 34,68 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Já nos títulos atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) as taxas ficaram praticamente inalteradas, com alta apenas no papel com vencimento em 2024, que pagava a inflação mais 2,81% ao ano, ante 2,79% a.a., e no papel com juros semestrais e vencimento em 2026, que oferecia uma taxa anual de 3,01% ao ano (acrescida da inflação), ante 2,99% a.a. pela manhã.

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Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta terça-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,81% R$ 56,13 R$ 2.806,71
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,63% R$ 36,80 R$ 1.840,18
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,63% R$ 38,68 R$ 1.289,54
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,01% R$ 39,09 R$ 3.909,57
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,49% R$ 42,26 R$ 4.226,31
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,70% R$ 46,56 R$ 4.656,75
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,95% R$ 34,69 R$ 867,44
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,94% R$ 34,68 R$ 693,61
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,25% R$ 35,54 R$ 1.184,67
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 102,05 R$ 10.205,39

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

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O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, com uma alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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