Taxas de títulos prefixados caem com prévia do PIB abaixo do esperado

Mercado acompanha a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que apresentou retração de 0,47% em abril

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos prefixados e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda nesta sexta-feira (14).

Em dia de greve geral contra a reforma da Previdência, o mercado monitora a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que registrou queda de 0,47% em abril ante março, maior do que a retração de 0,20% projetada pela mediana das expectativas de economistas consultados pela Bloomberg. Com os dados, o mercado passa a ajustar suas apostas sobre o timing do início de cortes da Selic.

Já no exterior, os investidores acompanham as tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o Irã.

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No Tesouro Direto, o papel prefixado com vencimento em 2022 oferecia retorno de 6,54% ao ano, ante 6,61% a.a. na abertura anterior. Já o título com vencimento em 2025 pagava uma taxa de 7,49% ao ano, ante 7,55% a.a. ontem. O investidor podia adquirir o papel hoje integralmente por R$ 670,43 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 33,52 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver a posição até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

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Os títulos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, apresentavam leve alta. O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024 pagava a inflação mais uma taxa de 3,39% ao ano, ante 3,38% a.a. na véspera. Os títulos com vencimentos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam um prêmio anual de 3,91%, ante 3,90% a.a. na quinta.

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta sexta-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 3,39% R$ 54,39 R$ 2.719,61
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,91% R$ 35,14 R$ 1.757,42
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,91% R$ 35,96 R$ 1.198,85
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,45% R$ 38,01 R$ 3.801,39
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,80% R$ 40,75 R$ 4.075,27
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,98% R$ 44,37 R$ 4.437,49
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 6,54% R$ 34,04 R$ 851,17
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 7,49% R$ 33,52 R$ 670,43
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,85% R$ 35,50 R$ 1.183,45
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02 R$ 101,52 R$ 10.152,61

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

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O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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