Prefixados pagam 6,58% ao ano nesta quinta-feira; confira taxas do Tesouro Direto

Mercado acompanhou as repercussões da leitura do relatório da reforma da Previdência pelo deputado Samuel Moreira na Comissão Especial da Câmara

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos prefixados e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda no fechamento do pregão desta quinta-feira (13).

Dentre as principais notícias do dia esteve a leitura do relatório da reforma da Previdência pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) na Comissão Especial da Câmara, que elevou a alíquota de 15% para 20% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O objetivo é cobrir questões que ficaram de fora do texto da reforma da Previdência

No exterior, o mercado monitorou a alta de 2% do petróleo com o ataque a dois navios petroleiros perto do estreito de Hormuz, no Golfo de Omã.

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No Tesouro Direto, o papel prefixado com vencimento em 2025 oferecia retorno de 7,53% ao ano, ante 7,55% a.a. na abertura do dia. Já o título com vencimento em 2022 pagava uma taxa de 6,58% ao ano, ante 6,61% a.a. mais cedo. O investidor podia adquirir o papel hoje integralmente por R$ 850,14 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 34,00 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver a posição até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

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Os títulos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, apresentavam leve alta. O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024 pagava a inflação mais uma taxa de 3,39% ao ano, ante 3,38% a.a. pela manhã. Já o Tesouro IPCA+ com juros semestrais e vencimento em 2035 pagava um prêmio anual de 3,81% (acrescido da inflação), ante 3,80% ao ano na abertura.

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta quinta-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 3,39% R$ 54,38 R$ 2.719,11
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,92% R$ 35,08 R$ 1.754,39
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,92% R$ 35,86 R$ 1.195,63
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,47% R$ 37,96 R$ 3.796,34
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,81% R$ 40,70 R$ 4.070,12
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 4,00% R$ 44,22 R$ 4.422,52
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 6,58% R$ 34,00 R$850,14
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 7,53% R$ 33,44 R$668,86
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,88% R$ 35,43 R$1.181,00
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 101,50 R$ 10.150,10

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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