Tesouro Direto: taxas de títulos públicos caem para mínimas históricas nesta quinta-feira

Mercado monitorou desempenho do PIB no primeiro trimestre do ano, que apresentou contração de 0,2% em relação ao mesmo período de 2018

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos principais títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, chegaram nas mínimas históricas no fechamento desta quinta-feira (30).

Dentre as principais notícias do dia, o IBGE divulgou nesta manhã o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre do ano, que apresentou contração de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado negativo ficou em linha com o esperado pelo mercado, reforçando uma fraqueza maior da atividade econômica neste começo de ano e sinalizando uma piora das expectativas em relação à recuperação da economia.

Já nos Estados Unidos, o PIB do primeiro trimestre de 2019 cresceu 3,1% na taxa anualizada, e ficou levemente acima da mediana das expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que indicava um avanço de 3% no período.

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No Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024 oferecia retorno de 3,69% ao ano, ante 3,73% a.a. pela manhã. Em janeiro deste ano, o papel chegou a pagar juro real de 4,45%. O investidor podia adquirir o título hoje integralmente por R$ 2.674,90 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 53,49 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Já os papéis com vencimentos em 2035 e 2045 pagavam a inflação mais uma taxa de 4,03% ao ano, ante 4,07% a.a. mais cedo. No começo do ano, as taxas estavam em 4,95% ao ano. 

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Nos títulos prefixados, o papel com vencimento em 2025 pagava prêmio anual de 8,13%, ante 8,22% a.a. na abertura do dia. Já o papel com juros semestrais e vencimento em 2029 oferecia retorno de 8,38% ao ano, ante 8,49% a.a. na abertura do pregão.

Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o investimento até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta quinta-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 3,69% R$ 53,49 R$ 2.674,90
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 4,03% R$ 34,44 R$ 1.722,45
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 4,03% R$ 34,84 R$ 1.161,55
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,71% R$ 37,39 R$ 3.739,01
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,95% R$ 40,03 R$ 4.003,62
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 4,15% R$ 43,12 R$ 4.312,09
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 7,11% R$ 33,48 R$ 837,18
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 8,13% R$ 32,32 R$ 646,54
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 8,38% R$ 34,29 R$ 1.143,23
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 101,25 R$ 10.125,06

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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