Taxas dos títulos do Tesouro Direto fecham em queda nesta quinta-feira

Mercado acompanhou a aprovação da Medida Provisória da Reforma Administrativa e a tramitação da Reforma Tributária

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda no fechamento do pregão desta quinta-feira (23).

No cenário doméstico, os destaques foram as aprovações da Medida Provisória da Reforma Administrativa, que reduziu o número de ministérios de 29 para 22, no plenário da Câmara, e a da tramitação da Reforma Tributária, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), com uma proposta que unifica cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) em apenas um, que será o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS).

Já no exterior, os mercados fecharam em queda refletindo preocupações dos investidores com o acirramento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

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No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2025 pagava prêmio anual de 8,53% ao ano, ante 8,64% a.a. pela manhã. Já o papel com vencimento em 2022 oferecia retorno de 7,44% ao ano, ante 7,52% a.a. mais cedo.

Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o investimento até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

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A queda também pode ser encontrada nos títulos indexados ao IPCA. O papel com vencimento em 2024, por exemplo, oferecia retorno de 3,96% ao ano (acrescido da inflação), ante 4,01% a.a. mais cedo. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 52,71 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) ou adquirir o título integralmente por R$ 2.635,93.

Os papéis com vencimento em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais uma taxa de 4,24% ao ano, ante 4,29% a.a. na abertura do dia.

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta quinta-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 3,96% R$ 52,71 R$ 2.635,93
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 4,24% R$ 33,32 R$ 1.666,05
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 4,24% R$ 33,03 R$ 1.101,14
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 3,99% R$ 36,75 R$ 3.675,06
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 4,18% R$ 39,02 R$ 3.902,26
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 4,31% R$ 42,00 R$ 4.200,52
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 7,44% R$33,17 R$ 829,36
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 8,53% R$31,61 R$ 632,33
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 8,77% R$33,46 R$ 1.115,66
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 0,02% R$ 101,12 R$ 10.112,56

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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