Título paga a inflação mais 4,40% ao ano; confira taxas do Tesouro Direto

Mercado repercute divulgação do volume de vendas do varejo brasileiro, reunião do Copom e negociações entre EUA e China

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos prefixados e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na abertura desta quinta-feira (9).

Entre as principais notícias do dia, o volume de vendas do varejo brasileiro divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira decepcionou ao apresentar alta de 0,3% em março, ante expectativa de 0,9%. Também no radar, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, a manutenção da Selic em 6,5% ao ano.

No comunicado, o Banco Central pontuou o risco de uma inflação menor devido ao fraco desempenho econômico desde a última reunião em março e considerou em seu cenário, uma possível frustração com a continuidade das reformas, além de uma eventual deterioração do cenário externo das economias emergentes.

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Ainda entre as notícias do dia, o leilão do Tesouro de prefixado pode atenuar a baixa em alguns dos papéis oferecidos.

Já no exterior, ambiente segue com menor propensão ao risco com foco nas negociações entre os Estados Unidos e a China.

No Tesouro Direto, a maior queda nas taxas foi encontrada no título prefixado com vencimento em 2022 (antiga LTN), que oferece retorno de 7,62% ao ano, ante 7,66% a.a. na abertura de quinta. No papel com vencimento em 2025, o ganho oferecido é de 8,60% ao ano, ante 8,63% a.a. ontem.

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Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o investimento até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

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Os papéis indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, estão de lado. Os títulos com vencimento em 2035 e 2045, por exemplo, pagam taxa de 4,37% ao ano (acrescida da inflação), a mesma apresentada no pregão anterior.

O professor do InfoMoney Alan Ghani estará ao vivo na InfoMoneyTV e no Facebook do InfoMoney a partir das 14h30 (horário de Brasília) para responder dúvidas sobre o Tesouro Direto. Envie a sua pergunta para duvidaimtv@infomoney.com.br

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta quinta-feira:
Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 4,02% R$ 52,40 R$ 2.620,09
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 4,37% R$ 32,56 R$ 1.628,17
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 4,37% R$ 31,88 R$ 1.062,81
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 4,07% R$ 36,47 R$ 3.647,11
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 4,40% R$ 41,29 R$ 4.129,31
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 7,62% R$ 32,93 R$ 823,35
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 8,60% R$ 31,39 R$ 627,99
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 8,79% R$ 33,31 R$ 1.110,64
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 0,02 R$100,87 R$10.087,62

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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