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SÃO PAULO – As vendas líquidas de títulos públicos no Tesouro Direto (vendas – resgates) somaram R$ 714,4 milhões em fevereiro, acima dos R$ 281,5 milhões de janeiro, segundos dados do balanço mensal do programa, divulgados nesta terça-feira.
Do total, as vendas somaram R$ 2,3 bilhões e os resgates, cerca de R$ 1,6 bilhão, com R$ 1,45 bilhão relativo a recompras e R$ 136,9 milhões, a vencimentos.
Mais uma vez, o Tesouro Selic concentrou a preferência dos investidores, com participação de 45,7% nas vendas, seguido pelos papéis indexados à inflação, com 32,9%, e pelos prefixados, com 21,4% do total.
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De janeiro para fevereiro, investidores pessoa física aumentaram a procura por títulos com vencimentos médios e longos, acima de cinco anos. No mês passado, 16,3% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a papéis com prazo maior que 10 anos, acima dos 14,9% de janeiro. Ao mesmo tempo, a demanda por títulos com vencimento entre cinco e dez anos subiu de 30,9% para 75,2%, enquanto a procura por prazos de um a cinco anos despencou, de 54,1% para 8,5%.
O estoque do Tesouro praticamente se manteve igual de janeiro para fevereiro, com leve alta de 2,1%, para R$ 56,1 bilhões, mas com aumento de 18,5% sobre igual período de 2018. Embora o Tesouro Selic seja o papel mais demandado, os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, com 57%, seguidos pelos indexados à taxa Selic, com participação de 28,4%, e pelos prefixados, com 14,6%.
O número de investidores ativos no Tesouro Direto alcançou 896.330 no mês passado, um crescimento de 54,2% em 12 meses. Apenas em fevereiro, o acréscimo foi de 51.161 investidores.
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O Tesouro Direto é um programa que possibilita a negociação de títulos públicos por pessoas físicas pela internet.
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