Tesouro Direto: como escolher o melhor título para investir

Antes de aplicar, investidor precisa ter em mente seus objetivos, perfil e prazo estimado

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – São diversos os títulos públicos disponíveis na plataforma do Tesouro Direto. Com diferentes características, prazos e rentabilidades, qual é o melhor papel para investir?

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No segundo “Be-a-bá” do programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados“, o economista e professor do InfoMoney Alan Ghani explicou que antes de aplicar em qualquer papel, o investidor precisa ter bem definido seus objetivos, prazos e perfil de investidor.

Ele conta que os títulos do Tesouro Direto não possuem risco de crédito, uma vez que são emitidos pelo governo federal, mas que possuem risco de mercado (caso o investidor venda antes do vencimento), já que as taxas oferecidas oscilam diariamente. Caso o investidor carregue até o vencimento, porém, ele receberá o valor contratado no momento da compra.

Visto isso, papéis com vencimento mais longo tendem a sofrer grandes oscilações de preços, podendo trazer surpresas positivas – ou negativas. Outros, como o Tesouro Selic, por exemplo, não tem risco de mercado – mas sua rentabilidade é menor.

São três os tipos de títulos públicos oferecidos pela plataforma:

Títulos pós-fixados e indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais)
São títulos híbridos formados por uma taxa prefixada e pela variação da inflação. Eles proporcionam uma rentabilidade real, ou seja, garante o aumento do poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo.

Títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com juros semestrais)
Nos títulos prefixados, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o título até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o rendimento real da aplicação.

Título indexado à taxa básica de juros (Tesouro Selic)
O Tesouro Selic é aquele com rentabilidade atrelada à taxa de juros. Ele costuma ser indicado para o investidor que precisa de alta liquidez, uma vez que, por apresentar baixa volatilidade, evita perdas no caso de venda antecipada. Justamente por causa disso, muitos investidores optam por esse papel quando não sabem exatamente quando vão precisar resgatar seu investimento.

Além disso, por oferecer baixa volatilidade e indexação à Selic, o papel é uma alternativa mais atrativa ao investimento em poupança, com ganhos superiores para riscos menores. De acordo com relatório da XP Investimentos, o Tesouro Selic rendeu 32% acima da poupança nos últimos três anos, líquido de impostos, e deve continuar com rendimento superior nos próximos anos.

Juros semestrais

Os juros semestrais representam uma antecipação do pagamento da rentabilidade do título, e não uma rentabilidade adicional. Os títulos que não pagam juros semestrais, por sua vez, pagam toda a rentabilidade acumulada na data de vencimento dos papéis.

Qual o melhor título?

Como explica Ghani, o ‘melhor’ título do Tesouro Direto é relativo e pode variar de acordo com os objetivos e perfil do investidor.

Segundo ele, quem quer fazer uma ‘aposta’ e ter ganhos no curto prazo, os melhores papéis são os pós-fixados atrelados ao IPCA com vencimentos mais longos ou prefixados mais longos, como o Tesouro Prefixado com vencimento em 2025 – lembrando que com estes papéis, o objetivo é vender antes do vencimento para ter um ‘ganho turbinado’.

O investidor que quer mais segurança e ter o dinheiro disponível a qualquer momento, por sua vez, pode aplicar no Tesouro Selic. Já aquele que quer guardar capital e pode esperar até o vencimento, boas opções podem ser encontradas no Tesouro Prefixado com vencimento em 2022 e no Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024. Para aposentadoria, Ghani cita o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035.

Vale lembrar que todos os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez imediata, ou seja, o investidor não precisa esperar até o vencimento para resgatar o dinheiro. Ao fazer isso, porém, ele estará sujeito às taxas do mercado.

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