Títulos do Tesouro Direto rendem até 17,78% em 2018

No ano, o programa do governo federal registrou 3,11 milhões de investidores cadastrados na plataforma

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Em um ano de grande volatilidade por conta do noticiário eleitoral, os títulos do Tesouro Direto chegaram a render mais de 17% em 2018, como é o caso do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045, que valorizou 17,78% no período.

Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos, explica que os títulos mais longos foram os que mais se valorizaram no último ano, com destaque para o Tesouro Prefixado com juros semestrais 2029, que teve alta de 4,37% só no mês de dezembro. “Quanto mais longínquos os títulos, mais sensíveis às perspectivas de taxas de juros e à relação ‘oferta e demanda’ do mercado”, diz.

Vale lembrar que essa é a rentabilidade bruta acumulada que o investidor obteria se vendesse o título no dia da posição, ou seja, antes do vencimento. Caso o investidor opte por manter o papel até a data de vencimento, a taxa recebida será aquela contratada no momento da compra.

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Durante o programa “Como Viver de Renda Fixa” desta terça-feira (29), Indech mostrou o balanço do Tesouro Direto de dezembro e os resultados do acumulado de 2018. No ano, a plataforma registrou um total de 3,11 milhões de investidores cadastrados – um aumento de 69,9% nos últimos 12 meses. Destes, apenas 786 mil são ativos.

Segundo Indech, o número de investidores ainda é tímido e o potencial de expansão do programa é “gigantesco”. “A expansão desse mercado dá suporte para o crescimento do mercado de capitais e contribui para a geração de empregos”, diz.

Com relação às negociações, o Tesouro Direto registrou 333.858 operações de títulos a investidores em dezembro. Desse total, 63,1% são de aplicações de até R$ 1 mil, o que mostra que o programa segue como porta de entrada dos investidores que saem da poupança e investem pequenas quantias. Confira a entrevista completa no player acima.

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