Juros disparam após surpresa do Copom: como tirar o melhor proveito do Tesouro Direto?

Quais os efeitos dessa alta no Tesouro Direto e como tirar proveito dela? O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Em um mundo de incertezas que é o mercado financeiro, surpresas geralmente não são bem-vindas pelos investidores e a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em manter a Selic em 6,50% ao ano não está sendo bem digerida pelo mercado. Não pelo mérito da decisão, que até foi elogiada pela defesa do dólar, mas sim pela falha de comunicação pelo Banco Central.

A decepção dos investidores tem como pano de fundo a entrevista para o GloboNews do presidente do BC, Ilan Goldfajn, uma semana antes da reunião do colegiado. Naquela oportunidade, ele não garantiu, mas deixou muito bem sinalizado que o BC coordenaria sua decisão pela inflação, que segue bem comportada, e pelo ritmo da atividade econômica – que pela retração de 0,13% do IBC-Br no primeiro trimestre mostra que ainda há espaço para seguir com o alívio monetário.

O resultado? Juros futuros dispararam nesta quinta-feira (17) com os investidores correndo para ajustar suas posições depois da decisão inesperada do Copom.

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Quais os efeitos dessa alta no Tesouro Direto e como tirar proveito dela? O professor do InfoMoney, Alan Ghani, explica no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” (confira no player acima).

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Veja os tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis atualmente:
Título Vencimento
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2021 01/01/2021
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2023 01/03/2023

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): o investidor também sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, mas o fluxo de pagamento é diferente: nesse título público, o investidor recebe pagamentos a cada seis meses, que funcionam como uma antecipação da rentabilidade contratada.

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Tesouro Selic (LFT): esse é um título público em que o rendimento é totalmente atrelado à taxa Selic, o que normalmente é indicado para investidores de perfil mais conservador. Essa taxa tem a sua meta definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a cada 45 dias, e que hoje está em 6,75% ao ano. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a rentabilidade desse título público é dividida em duas partes: uma parcela prefixada e outra parcela atrelada ao IPCA, o índice oficial de inflação usado pelo Governo. Essa composição garante que o investidor sempre terá um retorno acima da inflação, e por isso costuma ser indicado para aplicações de longo prazo. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Semelhante ao IPCA+, a rentabilidade também é dividida entre uma taxa prefixada e a variação do IPCA, mas com a diferença de que o Tesouro Nacional realiza pagamentos semestrais, para quem busca complementar a renda com os títulos públicos.

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