Tesouro Direto: títulos públicos encerram janeiro com queda de até 5,2%

Noticiário de pandemia e preocupações com o risco fiscal contribuíram para as perdas no último mês

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O noticiário de avanço da pandemia de coronavírus e as discussões sobre a extensão do auxílio emergencial continuaram a pesar negativamente sobre os títulos do governo federal negociados na plataforma do Tesouro Direto em janeiro.

No período, todos os papéis atualmente disponíveis para compra pelo programa registraram queda de preços (e, consequentemente, alta das taxas),

A maior queda partiu do título Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045, com baixa de 5,19% no primeiro mês do ano, levando o prêmio real pago pelo papel a 3,70% ao ano no fim de janeiro. Em dezembro, o valor do papel havia subido 13,96%.

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Entre os prefixados, a maior queda ficou por conta do Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031, que recuou 3,70% no último mês, com prêmio anual oferecido de 7,75%.

Exceção do período, o Tesouro Selic, papel que acompanha a variação da Selic e menos exposto à volatilidade, registrou ganho de 0,19% em janeiro.

No acumulado em 12 meses, os títulos acumulam alta, com um destaque que recai sobre o título prefixado com prazo em 2023, com aumento de 5,89%.

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Confira a seguir como se comportaram os títulos públicos disponíveis para novos investimentos em janeiro, no acumulado do ano e em 12 meses, quando os dados estiverem disponíveis.

É importante lembrar que o investidor só terá as perdas ou os ganhos apontados se efetivamente vender os papéis antecipadamente. Se carregá-los até o vencimento, o retorno vai respeitar as taxas e as condições contratadas no momento de aquisição dos títulos.

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