Tesouro Direto: título paga a inflação mais 3,44% ao ano nesta quinta-feira

Mercados acompanharam alívio na guerra comercial entre EUA e China, PIB americano e acordo do pré-sal

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, operavam sem movimento definido nesta quinta-feira (26).

Entre os principais destaques do dia, o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de que um acordo com a China pode estar próximo, animou os investidores. O mercado também reagiu ao Produto Interno Bruto (PIB) americano do segundo trimestre, que teve um crescimento de 2%, em linha com as expectativas dos economistas no consenso Bloomberg.

No Brasil, o foco esteve no acordo entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Congresso para viabilizar o trecho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da cessão onerosa, necessário para a realização do leilão do pré-sal no início de novembro.

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Ainda na cena doméstica, o relatório trimestral de inflação do Banco Central mostrou uma revisão das projeções para o PIB de 2019, de 0,8% para 0,9%. Para a inflação, a estimativa foi mantida em 3,4% no final do ano. De acordo com o relatório, a revisão do PIB reflete o resultado mais forte que o esperado no segundo trimestre, com alta de 0,4%, bem como as expectativas de aumento no ritmo da atividade após a liberação do saque das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Com juros na mínima histórica e projeções ainda menores para a Selic até o fim do ano, como ficam os retornos dos investimentos em renda fixa e como o investidor conservador pode aplicar seu dinheiro? O InfoMoney conversou com especialistas do mercado para entender quais as alternativas com Selic a 5,5% ao ano. O resultado você confere aqui.

No Tesouro Direto, o papel indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava uma taxa anual de 2,62%, a mesma apresentada na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.856,78 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 57,13 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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O título com juros semestrais e prazo em 2050, por sua vez, pagava 3,51% ao ano, ante 3,50% a.a. anteriormente.

Já os títulos com rendimento prefixado, como o com prazo em 2022, oferecia retorno anual de 5,57%, ante 5,55% a.a. mais cedo, enquanto o retorno do título com vencimento em 2025 avançava de 6,69% para 6,70% ao ano.

“Tesouro Direto”

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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