Tesouro Direto: título prefixado paga 6,65% ao ano nesta segunda-feira

Investidores acompanham novos cortes nas projeções da Selic e do IPCA pelo Banco Central no relatório Focus desta semana

Mariana Zonta d'Ávila

"Shutterstock"

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na tarde desta segunda-feira (30).

Entre os principais destaques do dia, pesquisa realizada pelo Banco Central mostra que os agentes de mercado projetam novos cortes na projeção para a taxa básica de juros até dezembro. De acordo com a divulgação mais recente do relatório Focus, os economistas esperam a Selic em 4,75% ao fim de 2019, uma queda de 0,25 ponto percentual em relação à expectativa anterior. Para 2021, a projeção também foi reduzida: de 6,75% para 6,50% ao ano. Em 2020 e 2022, por outro lado, as expectativas permanecem sem alterações, em 5% e 7% ao ano, respectivamente.

Ainda no relatório semanal, o mercado rebaixou as projeções para a inflação, de 3,44 para 3,43% em 2019, e de 3,80% para 3,79% em 2020. Para 2021, as estimativas ficaram inalteradas em 3,75%. Por fim, a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seguiu em 0,87%, neste ano e em 2% no próximo.

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No cenário externo, os mercados acompanham nesta semana a viagem da delegação chinesa liderada pelo principal negociador da China, Liu He, aos Estados Unidos para tratar da guerra comercial.

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2022 oferecia um retorno anual de 5,54%, ante 5,56% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 885,94 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 35,43 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação). O retorno do papel com prazo em 2025, por sua vez, recuava de 6,68% para 6,65% ao ano.

Já os papéis indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como o com vencimento em 2024, pagava uma taxa de 2,60% ao ano, a mesma apresentada pela manhã.

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“Tesouro Direto”

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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