Tesouro Direto: título paga a inflação mais 3,4% ao ano nesta segunda-feira

Relatório Focus mostra leve redução na estimativa para a inflação de 2020, de 3,60% para 3,58%; previsão para taxa Selic cai de 6,50% para 6,25% em 2021.

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam alta na tarde desta segunda-feira (13).

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Entre os indicadores, o relatório Focus, do Banco Central, mostrou uma leve queda na projeção para a inflação em 2020, de 3,60% para 3,58%, ficando estável em 3,75% para 2021. Com relação à taxa Selic, a perspectiva permaneceu em 4,50% a.a. neste ano, mas recuou de 6,50% para 6,25% ao ano no fim de 2021.

A mediana das projeções do mercado para o PIB brasileiro, por sua vez, ficou inalterada em 2,30%, para 2020, e em 2,50%, para 2021 e 2022.

No ambiente internacional, investidores seguem no aguardo pela assinatura da primeira fase do acordo comercial entre China e Estados Unidos, prevista para a próxima quarta-feira (15).

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No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,40%, ante 2,37% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 59,11 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 2.955,67.

Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais 3,41% ao ano, ante 3,39% a.a. anteriormente.

Entre os prefixados, o título com vencimento em 2022 pagava 5,15% ao ano, ante 5,13% a.a. mais cedo, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado 2025 subia de 6,37% para 6,42% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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