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Após duas semanas de alta firme, as taxas dos títulos públicos disponíveis no programa do Tesouro Direto operam em forte queda nesta quarta-feira (2) em toda a extensão da curva. O movimento ocorre depois de as negociações tem sido suspensas na terça por conta da greve dos servidores, e na esteira da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva, e deixando o rating brasileiro a um passo do grau de investimento.
Em nota, a Moody´s destacou que o país tem tido um crescimento mais robusto do que o previsto anteriormente e um histórico crescente de reformas que têm dado resiliência ao seu perfil de crédito, ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal seja “moderada”.
Em reação, os juros dos papéis prefixados para 2027 avançaram de 12,34% na terça para 12,22% na atualização das 9h39 desta quarta. O título com vencimento em 2031, por sua vez, teve recuo na taxa de 12,53% para 12,40% ao ano.
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Queda generalizada também nos juros reais pagos pelos papéis de inflação, especialmente os de prazos mais longos. O Tesouro IPCA+ 2045, por exemplo, teve remuneração reduzida de 6,38% para 6,28% ao ano além da inflação entre ontem e hoje, e o título com vencimento em 2055 e pagamentos trimestrais passou a pagar 6,33% – ontem, pagava 6,40%.
Já o papel de inflação para 2035 teve recuo na taxa de 6,38% para 6,35%, e o do título mais curto, para 2029, foi de 6,60% para 6,52%.
Os títulos públicos haviam passado por alta nas taxas após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa de juros em 0,25% em setembro, em movimento acentuado pela revisão de alguns indicadores pelos economistas ouvidos pelo Banco Central para o Relatório Focus.
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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto nesta quarta-feira (2), na atualização de 09h39: