Tesouro Direto: taxas de títulos públicos sobem nesta quinta-feira

Investidores monitoraram injeção de dinheiro na zona do euro para conter pandemia e número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

Mariana Zonta d'Ávila

(Gustavo Mellossa/Getty Images)

SÃO PAULO – Após uma sequência de cinco dias de queda, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam leve alta na tarde desta quinta-feira (4).

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Entre os principais fatores que pressionavam os prêmios para cima estava a injeção acima do esperado de dinheiro na economia por parte do Banco Central Europeu (BCE) para minimizar os impactos da pandemia. O BCE elevou o programa de compras de títulos em 600 bilhões de euros, para 1,35 trilhão de euros.

Economistas ouvidos pela Reuters esperavam uma injeção de até 500 bilhões de euros. A autoridade monetária ainda anunciou que estenderá o período de compras de bonds (títulos do governo) para junho de 2021, com o objetivo de reaquecer a atividade econômica da zona do euro.

Já nos Estados Unidos, os pedidos de auxílio-desemprego somaram 1,88 milhão na última semana, pior que a expectativa mediana dos economistas consultados pela Bloomberg, que apontava para 1,84 milhão de pedidos.

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2023 pagava uma taxa anual de 4,11%, ante 4,07% a.a. na tarde de quarta-feira (3). O prêmio pago pelo Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031, por sua vez, avançava de 6,92% para 7,00% ao ano.

Entre os papéis indexados à inflação, o juro do título com juros semestrais e prazo em 2030 tinha leve alta de 3,39% para 3,41%, enquanto o mesmo papel com vencimento em 2035 pagava 4,15% ao ano, frente aos 4,12% a.a. pagos anteriormente.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quinta-feira (4):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário externo

Ainda na cena externa, o presidente Donald Trump anunciou ontem a proibição de voos com passageiros chineses para os Estados Unidos a partir de 16 de junho.

A decisão teve como objetivo forçar o governo chinês a retomar os voos das companhias americanas para o país asiático, e deu certo. Nesta quinta-feira, a autoridade de aviação chinesa anunciou que permitirá que companhias aéreas estrangeiras aumentem a frequência de voos para a China a partir de 8 de junho.

Os investidores também seguiram acompanhando os protestos após o assassinato de George Floyd, um homem negro, desarmado, pela polícia de Minneapolis.

O presidente americano chegou a pedir maior empenho da polícia para conter os protestos, mas, na maior parte das grandes cidades, o pedido não foi atendido.

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