Tesouro Direto: Taxas de títulos públicos ampliam queda nesta terça-feira

Investidores monitoraram dados acima do esperado na China, desaceleração do coronavírus na Europa e IBC-Br de fevereiro no Brasil

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Em um dia de maior alívio no cenário externo, com dados acima do esperado de comércio exterior na China e flexibilização das medidas de isolamento social em países da Europa, bem como com a “prévia” do PIB melhor que o projetado no Brasil, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto seguiram em trajetória de queda na tarde desta terça-feira (14).

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Entre os títulos indexados à inflação, o papel com vencimento em 2026 pagava uma taxa anual de 3,32%, ante 3,40% a.a. na tarde de segunda-feira (13). Os papéis com vencimentos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam nesta manhã um prêmio de 4,52% ao ano, ante 4,59% a.a. anteriormente.

Com relação aos papéis com retorno prefixado, o juro do título com prazo em 2023 cedia de 4,95% para 4,81% ao ano, enquanto o Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 pagava 7,72% ao ano, ante 7,86% a.a. ontem.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta terça-feira (14):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

Entre os destaques do dia, a prévia do PIB brasileiro, medida pelo Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), teve um crescimento de 0,35% em fevereiro na comparação com janeiro. O resultado, anterior ao coronavírus no país, ficou acima da expectativa mediana dos economistas compilada no consenso Bloomberg, que apontava para um avanço de 0,2%.

Já na base anual, o indicador teve uma expansão de 0,60%, enquanto a estimativa era de um avanço de 0,70%.

Outros dados divulgados que chamaram a atenção dos investidores nesta terça-feira (14) foram os referentes ao comércio exterior da China, setor que apresentou números melhores que os esperados em março. As exportações caíram 6,6% e as importações recuaram “apenas” 0,9%, diante de projeções da Reuters de baixas de 14% e 9,5%, respectivamente.

Ainda no cenário externo, mercados acompanharam as medidas de isolamento social ao redor do mundo em meio à pandemia de coronavírus, que já ultrapassa 1,92 milhão de casos, dos quais 582 mil nos Estados Unidos. O número de mortos pela doença, por sua vez, passa de 119 mil no mundo.

Na Europa, a Itália começou hoje a abrir algumas atividades proibidas durante o período mais crítico, como livrarias, papelarias e lojas de roupas infantis, além de algumas indústrias. Já a Espanha liberou o trabalho de pessoas que não podem fazer home office, mas apenas sob critérios rigorosos de segurança.

Enquanto isso, no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o plano de auxílio a Estados e municípios em meio à escalada da pandemia. Foi retirada do texto a possibilidade de endividamento de 8% da Receita Corrente Líquida para Estados com garantia da União. Mas a recomposição de perdas de arrecadação com ICMS e ISS pelo governo federal foi ampliada para seis meses.

Agora, o texto segue para o Senado Federal, onde precisa de pelo menos 41 dos 81 votos totais para ser aprovado.

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