Com três paralisações no dia, taxas de títulos do Tesouro Direto fecham em forte queda nesta quarta-feira

Prévia da inflação registrou alta de 0,02% em março, abaixo da expectativa de economistas, de alta de 0,06%

Mariana Zonta d'Ávila

Crédito: Shutterstock

SÃO PAULO – Em mais um dia de instabilidade, com o registro de três suspensões das operações, o Tesouro Direto encerrou as negociações de compra e venda de títulos públicos com forte queda nesta quarta-feira (25).

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Entre os títulos indexados à inflação, o juro real do papel com prazo em 2026 caiu de 4,40% ao ano, ontem, para 4,02%, hoje. Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam 4,52% ao ano no fim do dia, ante 4,80% a.a. anteriormente.

Com relação aos papéis prefixados, o prêmio do título com vencimento em 2023 despencou de 6,87% para 5,89% ao ano. Já o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 cedeu de 9,58% para 9,22% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quarta-feira (25):

Noticiário

Entre os destaques do dia, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, teve alta de 0,02% em março, abaixo da expectativa de economistas consultados pela Reuters, que era de alta de 0,06%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa é a menor para o mês desde o início do Plano Real.

Com o resultado, o IPCA-15 acumula um aumento de 0,95% em 2020, enquanto, em 12 meses, a inflação é de 3,67%.

Nos Estados Unidos, a notícia do dia foi um acordo entre o Senado e o governo para aprovar um pacote de US$ 2 trilhões em estímulos à economia, visando minimizar os efeitos do coronavírus.

Ainda preliminar, o acordo prevê um conjunto de medidas fiscais e incentivos diretos a empresas e cidadãos e deve ser votado no Senado e na Câmara dos Representantes nesta quarta-feira. Só depois irá à sanção do presidente americano Donald Trump. Foi noticiada, contudo, uma disputa no Senado entre Bernie Sanders e republicanos por conta de um dispositivo sobre seguro-desemprego, o que poderia atrasar a votação do pacote para mitigar os impactos do coronavírus.

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