Tesouro Direto: juros de papéis de inflação avançam com PIB dos EUA e BCE em foco

Juros de prefixados, por outro lado, se mantinham inalterados no início da sessão

Leonardo Guimarães

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Os juros dos títulos atrelados à inflação do Tesouro Direto operam em alta nesta quinta-feira (25), enquanto o mercado repercute dados de atividade econômica nos Estados Unidos e decisão de juros na Europa. 

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA anunciou a estimativa de alta de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2023 ante o trimestre anterior. Com isso, a projeção é que o PIB real dos EUA tenha crescido 2,5% em 2023, em comparação com um aumento de 1,9% de 2022. 

Os números vieram acima das estimativas de analistas. O consenso LSEG apontava para alta de 2% na comparação anual. 

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Também na manhã desta quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter suas taxas de juros inalteradas, pela terceira reunião seguida. A taxa de refinanciamento, referência do mercado, permaneceu em 4,5%, enquanto a taxa sobre depósitos se manteve em 4% e a de empréstimos marginais em 4,75%. A decisão já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. 

No Brasil, após veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou todos os líderes partidários para uma reunião na próxima segunda-feira (29), em Brasília.

No Tesouro Direto, as taxas dos títulos de inflação operam majoritariamente em alta. O Tesouro IPCA+ 2045 pagava 5,73% na primeira atualização do dia, às 9h19, ante 5,71% ontem, enquanto o Tesouro IPCA+ 2055 tinha rentabilidade de 5,66% contra 5,64% na véspera. 

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Nos prefixados, a remuneração de todos os títulos se mantinha estável ante o início da sessão de ontem. 

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quinta-feira (25):