Tesouro Direto: juros operam em queda; prefixado curto oferece 10,24% ao ano

Taxas reais dos títulos de inflação recuam para até 5,11% com agenda econômica esvaziada e sem maiores gatilhos para impulsionar grandes movimentos

Leonardo Guimarães

Notas de real (Crédito: Shutterstock)

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As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em queda nesta sexta-feira (21). A agenda de indicadores segue esvaziada e volta a esquentar na próxima semana, com a reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) nos Estados Unidos para definir o futuro da política monetária do país.

Os retornos dos títulos públicos brasileiros acompanham o movimento de queda dos juros nos EUA. O rendimento do título do Tesouro (treasury) com vencimento em 10 anos caía de 3,854%, na véspera, para 3,8290%, por volta das 12h.

O teto da rentabilidade real dos títulos de inflação do Tesouro Direto, oferecido pelo Tesouro IPCA+ 2045, tinha queda de 5,59%, na véspera, para 5,54%, na segunda atualização de hoje, às 11h55. Já o papel de inflação para 2029 entregava retorno real de 5,11%, ante 5,15% na sessão de ontem.

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Entre os prefixados, destaque para o juro do título mais curto, que vence em 2026. A rentabilidade do papel caía de 10,32% para 10,24%, no mesmo horário. O Tesouro Prefixado 2029 pagava 10,71% ao ano – após entregar retorno anual de 10,77% na véspera. Já o recuo da taxa do Tesouro Prefixado 2033 era mais suave, de 10,85% para 10,83%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (21):