Tesouro Direto: taxas de títulos públicos recuam nesta sexta-feira

Investidores monitoraram dados positivos da indústria chinesa e Relatório de Emprego dos EUA, além de potencial consenso na guerra comercial

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta sexta-feira (1).

Entre os principais destaques do dia, investidores seguiram acompanhando o desenrolar da guerra comercial entre EUA e China, que resultou em um “consenso em princípio”, segundo o ministério do
Comércio da China.

Mercados monitoraram também os dados positivos da indústria chinesa, que superou as expectativas, e o número acima do esperado do Relatório de Emprego dos Estados Unidos, com criação de 128 mil novas vagas em outubro, ante expectativa de acréscimo de 85 mil empregos. O ganho médio salarial por hora, por sua vez, subiu 0,2%, ante expectativa de alta de 0,3% no comparativo mensal.

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No Tesouro Direto, o título atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com juros semestrais e vencimento em 2050 pagava uma taxa anual de 3,19%, ante 3,21% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 5.033,16 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 50,33 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam retorno de 2,92% ao ano, ante 2,94% a.a. pela manhã.

Nos títulos com retorno prefixado, a taxa oferecida pelo Tesouro Prefixado 2025 recuava de 5,97% para 5,95% ao ano. A queda também era encontrada no Tesouro Prefixado com juros semestrais e prazo em 2029, que cedia de 6,41% para 6,36% ao ano.

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Na cena doméstica, a produção industrial apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceu 0,3% em setembro frente a agosto, abaixo da expectativa mediana dos economistas consultados pela Bloomberg, de alta de 0,9%.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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