Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira

Investidores repercutiram novas tensões comerciais entre EUA e China

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os retornos oferecidos pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, operavam próximos à estabilidade na tarde desta sexta-feira (27).

Após repercussão positiva mais cedo por conta das expectativas para o encontro entre Estados Unidos e China em 10 de outubro, novas informações de que os EUA estão considerando limitar o fluxo de investimento americano na China contribuíram para um azedamento dos mercados nesta tarde.

No Brasil, investidores acompanharam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar as decisões proferidas até hoje na Operação Lava-Jato em que delatados e delatores foram ouvidos juntos nos julgamentos. Com a decisão, condenações em que as defesas não falaram por último no processo poderão ser anuladas, e o processo deverá voltar à fase de alegações finais na primeira instância da Justiça.

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Entre os indicadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira a Pnad Contínua do trimestre encerrado em agosto. No período, a taxa ficou em 11,8%, abaixo dos 12,3% apresentados nos três meses anteriores e acima da expectativa do mercado de 11,6%. No total, 12,6 milhões de pessoas estavam desempregadas.

Com juros na mínima histórica e projeções ainda menores para a Selic até o fim do ano, como ficam os retornos dos investimentos em renda fixa e como o investidor conservador pode aplicar seu dinheiro? O InfoMoney conversou com especialistas do mercado para entender quais as alternativas com Selic a 5,5% ao ano. O resultado você confere aqui.

No Tesouro Direto, o papel indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava uma taxa anual de 2,60%, a mesma apresentada na abertura do dia.  O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.859,86 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 57,19 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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A taxa também ficou inalterada no Tesouro IPCA+ com juros semestrais e prazo em 2050, que pagava 3,51% ao ano nesta tarde.

Já os títulos com rendimento prefixado, como o com prazo em 2025, oferecia retorno anual de 6,68%, enquanto o retorno do título com juros semestrais e vencimento em 2029 permanecia em 7,01% ao ano.

“Tesouro Direto”

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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