Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta segunda-feira

Taxas de títulos públicos seguem dólar e fecham pregão em alta

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, fecharam o pregão em alta nesta segunda-feira (19).

Apesar de um bom humor do mercado ao longo do dia, impulsionado por notícias de descompressão nas tensões comerciais entre os chineses e os americanos, por sinais de que a Alemanha pode acionar estímulos e pelo anúncio do Banco do Povo da China de um plano de mudança das taxas de juros, com o objetivo de reduzir custos de financiamento para empresas, a tarde foi marcada por um aumento de aversão ao risco.

Por conta de uma leitura de que o Federal Reserve, o banco central americano, possa continuar sem convicção em um ciclo de baixa de juros, o dólar disparou e o Ibovespa fechou com queda de 0,34%, a 99.468 pontos.

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No âmbito doméstico, as atenções se voltaram à divulgação mais recente do Boletim Focus, do Banco Central. A pesquisa semanal com instituições financeiras mostrou que o mercado elevou a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019, de 0,81% para 0,83%, e de 2,10% para 2,20%, em 2020.

As expectativas para a inflação, por sua vez, recuaram de 3,76% para 3,71% até dezembro, mas não foram alteradas para 2020 (3,90%). Já as projeções para a taxa básica de juros se mantiveram em 5% para 2019, 5,50%, em 2020, e 7%, em 2021.

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No Tesouro Direto, o título com rendimento prefixado e vencimento em 2022 oferecia um prêmio anual de 5,97% ao ano, ante 5,89% a.a. pela manhã. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 871,84 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 34,87 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

O Tesouro Prefixado com prazo em 2025 pagava 6,94%, ante 6,86% ao ano na abertura do dia, enquanto o retorno do papel com juros semestrais e vencimento em 2029 avançava de 7,14% para 7,22% ao ano.

Já o título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava a inflação mais uma taxa anual de 2,81%, ante 2,77% a.a. anteriormente. O aumento nos retornos também era encontrado nos papéis com prazos em 2035 e 2045, que pagavam 3,55%, ante 3,52% pela manhã.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta segunda-feira (19):

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Título
Vencimento
Taxa de Rendimento (a.a.)
Valor Mínimo
Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,81% R$ 56,39 R$ 2.819,83
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,55% R$ 37,45 R$ 1.872,72
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,55% R$ 39,67 R$ 1.322,49
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 2,96% R$ 38,43 R$ 3.843,89
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,42% R$ 42,80 R$ 4.280,49
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,60% R$ 46,62 R$ 4.662,75
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,97% R$ 34,87 R$ 871,84
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,94% R$ 34,90 R$ 698,05
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,22% R$ 35,84 R$ 1.194,77
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 102,63 R$ 10.263,56

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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