Tesouro Direto: confira as taxas dos títulos públicos nesta quinta-feira

Um dia após anunciar sinais de desaceleração na propagação do coronavírus, governo chinês reporta aumento no número de infectados

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta quinta-feira (13).

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Um dia após anunciar sinais de desaceleração na propagação do coronavírus, o governo chinês informou pela manhã que os laboratórios mudaram o método de exames de diagnose e que o número de infectados voltou a subir, registrando 15.152 novos casos nas últimas 24 horas, com 254 mortes (o dobro em relação ao dia anterior), todos na província de Hubei. Agora, o total de infectados é 59.804, com 1.367 mortos na China.

No Brasil, o dólar subiu nos últimos quatro dias, encerrando o último pregão na maior cotação nominal desde o Plano Real, a R$ 4,35. Hoje, contudo, a moeda americana abriu em alta, mas inverteu o rumo, após leilão realizado pelo Banco Central.

Declarações dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda repercutem sobre o mercado, em meio à sua defesa de que um dólar fortalecido é positivo para o país. “É melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”, afirmou. “O câmbio não está nervoso, mudou para R$ 4,00. O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil”, acrescentou.

Em entrevista à GloboNews, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse também na quarta-feira que o câmbio não tem piorado as expectativas de inflação.

Entre os indicadores domésticos, após resultados decepcionantes da produção e do varejo em dezembro, o setor de serviços registrou queda de 0,4% no último mês de 2019 ante novembro. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde queda de 1,1% a avanço de 0,3%, com mediana negativa de 0,5%.

Na base anual, houve um crescimento de 1,6%, acima da mediana das expectativas, que apontava para avanço de 1,5%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado do ano, o volume de serviços expandiu 1,0%, interrompendo uma sequência de quatro anos sem crescimento.

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No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2026 pagava 2,56% ao ano, ante 2,58% ao ano na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 56,05 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) ou adquirir o título integralmente por R$ 2.802,87.

Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio anual de 3,26%, ante 3,28% a.a. anteriormente.

Entre os papéis prefixados, o com vencimento em 2026 pagava 6,27% ao ano, ante 6,28% a.a. pela manhã, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 cedia de 6,64% para 6,61% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Como investir com a Selic a 4,25% ao ano?

Com a queda dos juros, produtos com retornos pós-fixados, indexados ao CDI, estão rendendo cada vez menos, e o mesmo acontece com a rentabilidade da caderneta de poupança, que é atrelada à taxa Selic.

Nos últimos 12 meses até janeiro, a caderneta rendeu 4,14%. Agora, com a Selic em 4,25% ao ano, o retorno anual da poupança passa a ser de 2,98% e continua, portanto, perdendo para demais aplicações conservadoras e até para a inflação, caso a estimativa de alta de 3,40% para o IPCA neste ano se confirme.

Além de os juros baixos dificultarem a escolha de investimentos mais conservadores, a perspectiva de que eles voltem a subir colocam novo desafio para o aplicador brasileiro.

O InfoMoney conversou com especialistas do mercado financeiro para entender como o investidor deve se posicionar neste cenário. O consenso foi de que as aplicações deverão buscar horizontes mais longos e que, independentemente do perfil de risco do investidor, alguma parcela do portfólio deve estar alocada em ativos mais arriscados, de forma a garantir melhores rentabilidades. A matéria completa você confere aqui.