Taxas de títulos do Tesouro Direto operam sem direção definida nesta sexta-feira

Atenções recaíram sobre prévia do PIB e noticiário político, no Brasil; no exterior, investidores monitoraram avanço da Covid-19 nos EUA e Europa

Mariana Zonta d'Ávila

Ilustração (Pollyana Ventura/Getty Images)

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SÃO PAULO – Os prêmios pagos pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto operavam sem direção definida na tarde desta sexta-feira (13). Os papéis prefixados recuavam, enquanto os indexados à inflação tinham leve alta.

O título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2026 pagava um prêmio anual de 2,94%, ante 2,92% a.a. na tarde de ontem. A taxa paga pelo mesmo papel com prazo em 2035, por sua vez, subia de 4,07% para 4,11% ao ano.

Entre os papéis com retorno prefixado, o com vencimento em 2026 pagava uma taxa anual de 7,38%, ante 7,44% anteriormente. Já o prêmio do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 era de 7,71% ao ano, frente à taxa de 7,81% a.a. no pregão anterior.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (13):

Fonte: Tesouro Direto

IBC-Br e auxílio emergencial

Entre os destaques do dia, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta manhã pelo Banco Central, registrou alta de 9,47% no terceiro trimestre em comparação com os meses de abril a junho.

Em setembro, o indicador, que é considerado uma prévia do PIB, teve alta de 1,29% ante agosto, acima das estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, de alta de 1%.

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Na comparação anual, a queda foi de 0,77%, também melhor que as projeções, que apontavam para queda de 1,20%.

Na agenda desta sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou do 39º Encontro Nacional de Comércio Exterior – ENAEX, via videoconferência e afirmou que o Brasil está oficialmente saindo da recessão.

Ontem, ele contribuiu para um aumento das preocupações com a questão fiscal brasileira, ao não descartar uma prorrogação do estado de calamidade e do auxílio emergencial para 2021 em caso de segunda onda de contaminações pela Covid-19 no país.

O ministro também voltou a falar sobre a criação de um novo imposto sobre transações financeiras, afirmando que se trataria de uma “substituição tributária”.

Ainda no âmbito político, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, durante live nas redes sociais, que poderá autorizar a compra da chinesa Coronavac.

Quadro internacional

Na cena externa, os mercados monitoraram o avanço da segunda onda de contaminações pelo coronavírus nos Estados Unidos e na Europa, com lockdowns em países como França, Reino Unido e Alemanha.

Ontem, três dos principais banqueiros centrais – Jerome Powell (Federal Reserve), Christine Lagarde (BCE – Banco Central Europeu) e Andrew Bailey (BoE – Banco da Inglaterra) – fizeram uma projeção de que a vacina não é suficiente para acabar com os desafios econômicos criados pela pandemia.

Nos Estados Unidos, o número de novas contaminações diárias pelo vírus continua a bater recordes, com 163.405 novos casos registrados na quinta-feira.

Além disso, não há sinais de que republicanos e democratas estejam se aproximando de um acordo para um novo pacote de estímulos à economia antes do fim do ano.

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