Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam nesta quinta-feira após revisão de dados da balança comercial

Revisão dos dados da balança comercial de novembro pelo Ministério da Economia trouxe alívio e levou à queda das taxas oferecidas pelos títulos públicos

Mariana Zonta d'Ávila

Crédito: Shutterstock

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda no fechamento do pregão desta quinta-feira (28), revertendo a alta registrada na abertura do dia.

À tarde, a revisão dos dados da balança comercial de novembro pelo Ministério da Economia trouxe alívio, após preocupação criada pelo dados das contas externas do mês passado, divulgados no início da semana.

Pela manhã, investidores acompanharam o terceiro leilão de dólares à vista do Banco Central para conter a alta da moeda americana, que fechou com queda de 1%, cotado a R$ 4,2153.

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Com as bolsas americanas fechadas por conta do feriado de Ação de Graças, o mercado teve uma liquidez reduzida. Lá fora, contudo, o sentimento foi negativo, após o presidente americano Donald Trump assinar uma lei que apoia os manifestantes de Hong Kong. Em reação, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que os EUA têm “intenções sinistras” e sua “conspiração” está “fadada ao fracasso”, em relação à promulgação da lei.

No Tesouro Direto, o título atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava um prêmio anual de 2,45%, ante 2,46% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 57,98 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) para investir no papel, ou adquirir o título integralmente por R$ 2.899,15. Nos papéis com prazos em 2035 e 2045, a rentabilidade oferecida recuava de 3,41% para 3,39% ao ano.

Já no título com rendimento prefixado e vencimento em 2022, a taxa cedia de 5,47% para 5,37% ao ano. O mesmo acontecia com o Tesouro Prefixado 2025, que pagava 6,54% ao ano, ante 6,65% a.a. mais cedo.

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Dentre os títulos disponíveis para resgate, destaque mais uma vez para a taxa negativa de 0,14% (mais a variação da inflação) do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2020. No início do ano, a taxa de venda do papel correspondia a 3,10%.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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