Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam nesta terça-feira

Mercados acompanham tensões geopolíticas e início das reuniões do Federal Reserve, nos EUA, e do Copom, no Brasil, para decidir rumo dos juros nos países

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os retornos oferecidos pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta terça-feira (17).

Entre as principais notícias do dia, os investidores monitoram o impacto da alta do petróleo após ataque às instalações da petroleira saudita Saudi Aramco no final de semana, e alívio na guerra comercial entre EUA e China, com retomada das conversas entre as duas potências mundiais e encontro marcado na quinta-feira em Washington.

Destaque ainda para as reuniões do Federal Reserve, o banco central americano, e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que começam nesta terça-feira e vão decidir o caminho para as taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil.

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De acordo com a divulgação mais recente do Relatório Focus, do Banco Central, os economistas esperam mais um corte de meio ponto percentual da Selic, para 5,5% ao ano. Já nos EUA, a expectativa é de uma queda de 0,25 ponto dos juros básicos americanos, para o intervalo de 1,75% a 2%, segundo pesquisa da Bloomberg.

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No Tesouro Direto, o papel indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava uma taxa de 2,84% ao ano, ante 2,90% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.824,94 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 56,49 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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O papel com juros semestrais e vencimento em 2026, por sua vez, pagava a inflação mais 3% ao ano, ante 3,05% a.a. anteriormente.

Nos títulos com rendimento prefixado, o com vencimento em 2022 oferecia um prêmio anual de 5,75%, ante 5,88% a.a. mais cedo. Já o retorno do papel com juros semestrais e prazo em 2025 recuava de 6,98% para 6,84% ao ano.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta terça-feira (17):
Título
Vencimento
Taxa de Rendimento (a.a.)
Valor Mínimo
Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,84% R$ 56,49 R$ 2.824,94
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,61% R$ 37,26 R$ 1.863,00
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,61% R$ 39,24 R$ 1.308,05
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,00% R$ 38,48 R$ 3.848,08
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,47% R$ 42,73 R$ 4.273,85
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,65% R$ 46,42 R$ 4.642,60
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,75% R$ 35,20 R$ 880,23
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,84% R$ 35,27 R$ 705,44
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,14% R$ 36,22 R$ 1.207,52
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 103,12 R$ 10.312,89

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro. 

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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