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SÃO PAULO – Os investidores do Tesouro Direto fecharam o mês de junho novamente com razões para comemorar. Isso porque, se decidirem vender os papéis, conseguirão embolsar um lucro bem expressivo, depois de uma nova rodada de valorização dos ativos, acima, inclusive, dos ganhos registrados no mês anterior.
Em meio a expectativas ainda maiores de queda dos juros básicos da economia neste ano – o mercado financeiro agora espera que a Selic diminua de 6,5% para 5% em 2019 –, o ajuste nos prêmios pagos no Tesouro Direto continua a ser feito.
A exemplo de maio, todos os títulos públicos disponíveis para compra no programa registraram queda de taxas e aumento dos preços, com destaque mais uma vez para os papéis indexados à inflação. Os retornos superaram e muito a variação de 0,47% do CDI, o referencial das aplicações mais conservadoras, e, em metade dos casos, a rentabilidade foi melhor que a alta de 4% do Ibovespa.
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Papéis com vencimentos mais longos, que carregam os maiores riscos, seguem com as rentabilidades mais expressivas. O Tesouro IPCA+ 2045 continua o grande destaque do Tesouro Direto. Em junho, o título teve valorização de nada menos que 12,8%, com ganhos da ordem de 44%, no primeiro semestre, e de 86%, em 12 meses.
Também chama atenção o desempenho do papel Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035, com alta de 7,8%, em junho, de 27%, no semestre, e de 52%, em 12 meses. A terceira posição fica com o Tesouro IPCA+ com juros semestrais e prazo em 2050, com avanço de 7,4%, em junho, de 23%, em 2019, e de 47%, em 12 meses.
No semestre, quatro de sete títulos públicos ofertados hoje no Tesouro Direto entregaram retornos maiores que os do Ibovespa e do CDI. Em 12 meses, três papéis conseguem bater o retorno de quase 41% acumulado pelo principal referencial da Bolsa brasileira.
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Vale lembrar que os preços dos títulos públicos oscilam diariamente e o investidor só garante os retornos mencionados se decidir vender os títulos antecipadamente, isto é, antes do vencimento.
Título | Vencimento | Taxa de compra | Taxa de venda | Rentabilidade em junho* | Rentabilidade em 2019* | Rentabilidade em 12 meses* |
Tesouro Prefixado | 01/01/2022 | 6,30% | 6,42% | 2,92% | – | – |
Tesouro Prefixado | 01/01/2025 | 7,20% | 7,32% | 6,90% | 14,16% | 38,50% |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais | 15/08/2026 | 3,21% | 3,33% | 3,77% | 11,74% | 24,79% |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais | 15/05/2035 | 3,53% | 3,65% | 5,72% | 18,85% | 35,91% |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais | 15/08/2050 | 3,75% | 3,87% | 7,39% | 23,11% | 46,61% |
Tesouro IPCA+ | 15/08/2024 | 3,09% | 3,21% | 3,77% | 11,25% | 23,82% |
Tesouro IPCA+ | 15/05/2035 | 3,62% | 3,74% | 7,81% | 27,41% | 52,11% |
Tesouro IPCA+ | 15/05/2045 | 3,62% | 3,74% | 12,78% | 44,12% | 86,46% |
CDI | 0,47% | 3,07% | 6,35% | |||
Ibovespa | 4,06% | 14,88% | 40,69% |
*Os dados correspondem a retornos brutos.
Fontes: B3 e Tesouro Direto.
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