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SÃO PAULO – O mercado de títulos de capitalização fechou o mês de outubro com reservas de R$ 11,1 bilhões, valor 7,7% acima do registrado no décimo mês de 2005. O dados foram divulgados nesta segunda-feira (11), pela Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização).
A receita mensal do setor foi de R$ 662,3 milhões, quantia que bateu recorde e superou os R$ 650,3 milhões alcançados no mês de março deste ano.
Nos primeiros dez meses de 2006, o segmento registrou um faturamento acumulado de R$ 5,8 bilhões, montante 4% superior na comparação com mesmo período do ano passado.
Análise regional
Do total do faturamento do setor de janeiro a outubro de 2006, São Paulo responde por R$ 2,1 bilhões, com 37,2% de participação. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com receita de R$ 623,7 milhões e 10,7% do mercado. Na terceira posição fica o estado de Minas Gerais, com R$ 516,4 milhões e 8,9% de participação no segmento.
Se o mercado for dividido por regiões, a Sudeste fica com mais da metade da participação (58,7%), seguida pelo Sul (18,8%). Já o Nordeste soma 12,6%, o Centro Oeste, 8% e o Norte, 1,9%.
Estabilidade econômica
De acordo com a Fenaseg, com a estabilidade da economia do País, pode-se destacar a capitalização como alternativa para o brasileiro poupar parte de seu rendimento. “Dessa forma, percebemos que as empresas estão, cada vez mais, apostando no desenvolvimento de novos títulos públicos variados”, comenta Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da entidade.
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O título de capitalização, no entanto, não pode ser visto como investimento. “Os interessados nos produtos visam guardar programadamente seu dinheiro e se interessam pelo lado lúdico do sorteio que, na verdade, funciona como uma forma de premiar os clientes pela manutenção e freqüência dos pagamentos”, observou Neival Rodrigues Freitas, diretor de capitalização da Fenaseg.