Quais os melhores investimentos para aplicar R$ 2,5 mil por mês?

As opções de aplicação variam de acordo com o perfil do investidor, prazo, objetivos e apetite ao risco

Mariana Zonta d'Ávila

Crédito: Shutterstock

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SÃO PAULO – Uma leitora do InfoMoney disse que possui R$ 2.500 para investir mensalmente e gostaria de saber as melhores opções para aplicar esse dinheiro por um prazo de 36 meses.

Daiane Reis, assessora de investimentos na Monte Bravo, lembra que a primeira coisa que deve ser feita é identificar o perfil de investidor, ou seja, se é conservador, moderado ou arrojado.

Caso o investidor seja conservador, Reis diz que uma boa opção seria começar investindo nos títulos pós-fixados do Tesouro Direto –  o Tesouro Selic. Os títulos públicos emitidos pelo governo federal que permitem aplicações com valores menores, possuem diferentes prazos de vencimento, rentabilidade diária e são seguros do ponto de vista do risco de crédito (calote do emissor), uma vez que estamos falando do Tesouro Nacional.

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Lembrando a regra básica antes de qualquer investimento: diversificar é fundamental. Por isso, ela sugere que a cada R$ 20 mil aplicados, o investidor direcione os recursos para outro investimento dentro do campo de aplicações do seu perfil de risco, buscando, porém, outros retornos e atrelando a outros indicadores.

Dessa forma, o investidor de perfil conservador poderia aplicar R$ 20 mil em um título público atrelado à Selic (taxa básica de juros), R$ 20 mil em um título público atrelado ao IPCA (índice que mede a inflação do país), R$ 20 mil em LCI ou LCA (Letras de Crédito Imobiliárias e do Agronegócio) e o restante (R$ 30 mil), em um fundo DI, que é aquele atrelado ao CDI.

Para o investir de perfil moderado, o leque de opções é maior. Na parte de renda fixa, títulos de crédito privado, como debêntures, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são uma boa alternativa, visto que são isentos de Imposto de Renda e têm possibilidade de liquidez via mercado secundário.

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O investidor que aceita um pouco mais de risco pode encontrar boas opções também na parte de fundos, em especial os Multimercados que, segundo Reis, são “destaque absoluto neste cenário atual de juros mais baixos”.

Já para o investidor arrojado, que tem estômago para aguentar a maior volatilidade do mercado, a assessora de investimentos cita o investimento em ações, dado o cenário atual positivo, com o Ibovespa ultrapassando os 93 mil pontos. “É uma boa alternativa para o longo prazo”, diz.

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