Ainda consigo ter ganhos turbinados no Tesouro Direto após o 2º turno?

Apesar das taxas já parecerem precificadas, Alan Ghani explica que o investidor ainda consegue lucrar com o "efeito Bolsonaro"

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida eleitoral provocou uma queda nas taxas oferecidas pelo Tesouro Direto e garantiram aos investidores ganhos turbinados de até 14% em apenas 33 dias úteis. Mas e agora, como fica a rentabilidade após o segundo turno?

Em outras palavras, ainda dá para aproveitar o “efeito Bolsonaro” e ganhar dinheiro “tradeando” na renda fixa? De acordo com o professor do InfoMoney, Alan Ghani, sim. “A curva de juros fechou, mas ainda há espaço para as taxas caírem mais”, afirmou no programa Tesouro Direto com Ganhos Turbinados desta quinta-feira (25).

Segundo ele, uma possível vitória de Bolsonaro já está praticamente toda precificada, mas ainda há um componente de incerteza na taxa, podendo abrir espaço para as taxas caírem ainda mais caso o candidato do PSL seja eleito neste domingo (28). “Assim como aconteceu no primeiro turno, tem oportunidade de ganhos turbinados de hoje para segunda-feira (30)”, explica.

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Tesouro Direto depois das eleições

Em um cenário de vitória do candidato mais reformista, Ghani explica que a expectativa é que as taxas caiam no curto prazo por conta de um sentimento positivo do mercado. Passado esse período, porém, as taxas tendem a subir novamente, como uma correção desse otimismo.

“Nos próximos três, cinco meses, as taxas devem voltar a subir. Nesse momento seria interessante atrelar um investimento ao Tesouro Selic (LTF), que possui sua rentabilidade indexada à Selic ou até mesmo em um CDB com alta liquidez”, diz. (Confira o programa completo no vídeo acima)

A partir de 2019, a variação das taxas devem depender da condução da política de Bolsonaro, caso seja eleito, explica o especialista. “O comportamento das taxas vai variar mais em função do cenário macroeconômico do que do cenário político, como ocorre hoje”, diz.

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Para o investidor que acredita que Bolsonaro seguirá uma agenda mais reformista, ou seja, que vai cortar gastos, realizar o ajuste fiscal e aprovar a reforma da previdência, por exemplo, Ghani afirma que há espaço para queda das taxas e, consequentemente, para ganhos turbinados.

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Por outro lado, se o investidor acredita em problemas de governabilidade, o mercado reagirá mal e as taxas devem voltar a subir.

Ainda tem dúvidas sobre o Tesouro Direto? Mande a sua pergunta através do nosso e-mail (duvidaimtv@infomoney.com.br).