Renda fixa? Títulos públicos tiveram queda de 0,21% em agosto

Após a recuperação de 1,41% do mês de julho, investidores estão mais cautelosos e apostam em títulos de curto prazo.

Mariangela Castro

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SÃO PAULO – Os títulos públicos tiveram queda de 0,21% no mês de agosto, como reflete o IMA-Geral. Tal dado foi divulgado no boletim de renda fixa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Em julho, a recuperação havia sido de 1,41%, melhor desempenho do ano desde janeiro.

Os mais afetados foram os papéis de longo prazo, como é o caso do IRF-M1+, subíndice que indica a variação de títulos públicos prefixados com prazo acima de um ano e obteve queda de 1,47%, e do IMA-B5+, que expressa a carteira das NTN-Bs acima de cinco anos e caiu 0,52% no último mês.

O nível de volatilidade destes subíndices, no terceiro trimestre, supera o mesmo período nos dois outros trimestres do ano, sendo maior, inclusive, que o valor de maio, quando houve a greve dos caminhoneiros. Segundo Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da Anbima, “O resultado mostra que os investidores estão mais cautelosos no atual período de incertezas, optando por papéis com duração menor.”

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Segundo a Associação, a desvalorização de 10,1% do real em agosto, a volatilidade do cenário externo e a eleição presidencial de outubro também podem ter contribuído para recuo da rentabilidade. De encontro com os títulos de longo prazo, os de curto prazo apresentaram as melhores performances do mês.

O IMA-S, subíndice que acompanha as LFTs negociadas em mercado (títulos públicos pós-fixados), foi o destaque de agosto e apresentou alta de 0,57%. Seguido pelo subíndice IRF-M1, que indica a variação dos títulos prefixados com prazo até um ano e obteve retorno de 0,44%.

Ao contrário dos títulos públicos, os corporativos apresentaram ganhos no último mês. O IDA – geral, que representa os títulos deste segmento, obteve rentabilidade de 0,49% em agosto. Do mesmo modo, a melhor performance dos subíndices corporativos (0,66%) está naqueles de menor duração, com menos exposição aos riscos do mercado.

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