“CRI voltou a ser atraente para investidores e incorporadores”, diz executivo

Os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário, mas este número deve crescer, na opinião do do diretor da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – Com a fuga dos brasileiros da caderneta de poupança e o reajuste dos financiamentos bancários, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) voltaram a ser atraentes para os principais incorporadores e investidores do país, na opinião do diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e os CRIs vêm ao encontro desta tendência”, afirma.

De acordo com o executivo, os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evolução. “A redução nos volumes aplicados em poupança, principal fonte de recurso imobiliário no país, em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre, deve conduzir o mercado de construção civil de volta às aplicações em CRIs, como aconteceu, principalmente, em 2009/2010”.

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O crédito imobiliário equivale a 9,8% do PIB brasileiro em 2014, muito inferior aos recursos direcionados pelos Estados Unidos, 68%, Chile 19% e México, 9,8% (Fonte: Banco Central do Brasil. Dados referentes a 2012).

 Securitização
Securitizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip