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Veja 3 bons motivos para você fugir da poupança e procurar outro investimento

A rentabilidade da poupança é muito baixa em comparação a outros investimentos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A poupança é, de longe, a aplicação financeira preferida dos brasileiros. A maioria das pessoas costuma aplicar nela por tradição familiar e associa-la a uma sensação de segurança, estabilidade e boa rentabilidade contínua. No entanto, certamente a poupança não é a melhor opção para aplicar dinheiro no momento atual. O educador financeiro André Massaro lista três bons motivos para esquecer a poupança e aplicar em outros investimentos.

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1 – A rentabilidade da poupança é fraca
Atualmente, a rentabilidade proporcionada pela poupança mal cobre a inflação, o que faz com que o investidor tenha rentabilidade real negativa. É possível encontrar outros títulos bancários com uma rentabilidade bastante superior em relação à caderneta de poupança.

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Considerando o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de 13,13% ao ano e a rentabilidade da poupança de 0,65% ao mês, um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que pague 80% do CDI já é mais rentável que a poupança em aplicações de até seis meses, onde a alíquota cobrada de Imposto de Renda é de 22,5%. Em aplicações com mais de dois anos de duração, com IR cobrado de 15%, até um CDB que renda 70% do CDI, já tem rentabilidade superior a da poupança.

2 – A poupança não é o investimento mais seguro do Brasil
“Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a poupança não é o investimento mais seguro do Brasil”, atesta o planejador financeiro. Massaro relata que a poupança é um investimento bastante conservador e seguro, mas o Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, é a opção mais segura do Brasil.

A poupança conta com proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil caso o banco que você aplique seu dinheiro venha a falir. Já o Tesouro Direto é garantido pelo governo federal, que, em tese, é o melhor credor que existe, uma vez que, no limite, pode emitir mais papel moeda para honrar suas dívidas.

3 – A vantagem fiscal da poupança não significa nada
Outro fator apontando por Massaro como sendo crucial na hora de desapegar da poupança é a suposta vantagem que ela tem por ser um investimento isento de imposto de renda. Como ficou claro no primeiro item, é possível encontrar diversos títulos bancários com rentabilidade mais alta que a poupança mesmo com a alíquota do IR no máximo: 22,5%.

Além disso, existem outros investimentos isentos de Imposto de Renda, como as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), que contam com o mesmo nível de segurança que a poupança, por serem garantidas também pelo FGC. “É uma falsa vantagem da poupança”, atesta o especialista.