O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta quinta-feira (30), CDBs com taxas prefixadas de até 14,200% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+8,800% em mais de 12 meses e os pós-fixados até 100% do CDI em 1 ano.
LCAs contam com taxas prefixadas de até 11,660% para vencimento em mais de 12 meses e pós-fixados de até 84% do CDI após 1 ano.
As LCIs atreladas à inflação pagam até IPCA+ 6,800% e as pós-fixadas pagam até 86% do CDI após 1 ano.
Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP
LCD BNDES
Taxa: 91% do CDI
Vencimento: dezembro/2029
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LCA BDMG
Taxa: 89% do CDI
Vencimento: outubro/2028
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CDB NBC BANK
Taxa: 102% do CDI
Vencimento: outubro/2032
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*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta quinta-feira (30)
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Cenário Renda Fixa da XP
Os juros futuros brasileiros fecharam em alta nesta quarta-feira (29), acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após o Federal Reserve (Fed) cortar sua taxa básica em 25 pontos-base, como esperado, mas colocar em dúvida uma nova redução em dezembro. A comunicação do banco central norte-americano foi interpretada como mais cautelosa, o que reduziu o apetite por risco e levou a um ajuste de alta na curva de juros local.
No fechamento, a taxa do DI para janeiro de 2028 subiu 5 pontos-base, a 13,175%, enquanto o DI para janeiro de 2035 avançou 8 pontos-base, a 13,62%. A curva longa refletiu com mais intensidade a reação global ao discurso do Fed, que fortaleceu os juros de longo prazo nos EUA, enquanto a parte curta da curva reagiu de forma mais contida, limitada pela expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Copom.
Antes do anúncio do Fed, as taxas dos DIs oscilavam próximas da estabilidade, mas mudaram de direção após a decisão. O corte para a faixa de 3,75% a 4,00% ao ano veio acompanhado da sinalização de que a autoridade monetária enfrenta limitações em sua leitura econômica, devido à paralisação parcial do governo dos EUA, que restringiu o acesso a dados oficiais. A decisão foi dividida entre os membros do comitê, reforçando a incerteza sobre os próximos passos.
Além disso, o Fed anunciou o fim do processo de redução de seu balanço patrimonial, hoje em torno de US$ 6,6 trilhões, medida que indica uma normalização das condições de liquidez no sistema financeiro norte-americano. O anúncio, somado à postura mais cautelosa de Jerome Powell, pressionou os yields dos Treasuries, com o título de dois anos saltando 12 pontos-base, a 3,61%, e o de dez anos avançando 9 pontos-base, a 4,07%.
Com isso, a ferramenta CME FedWatch, que acompanha apostas sobre os juros nos EUA, reduziu de 87,3% para 63,4% a probabilidade de um novo corte de 25 pontos-base em dezembro. A fala de Powell reforçou a leitura de que o Fed ainda não chegou a um consenso sobre os próximos passos, esfriando parte do otimismo dos mercados globais.
No Brasil, o movimento externo se somou à recuperação do dólar ante o real, o que ajudou a firmar a alta dos DIs ao longo da curva. Perto do fechamento, o mercado doméstico precificava 98% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% na reunião do Copom da próxima semana, com os investidores mantendo o foco no cenário internacional e nas futuras sinalizações do Fed.
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