O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta quarta-feira (10), CDBs com taxas prefixadas de até 14,070% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+9,200% em 1 ano e os pós-fixados até 105% do CDI em 12 meses.
LCAs contam com taxas prefixadas de até 11,380% para vencimento em 12 meses, enquanto as atreladas à inflação pagam até IPCA+6,960% em 1 ano e os pós-fixados pagam até 85,5% do CDI em 12 meses.
As LCIs atreladas à inflação apresentam taxas de até IPCA+6,800% em mais de 12 meses e as pós-fixadas pagam até 85,5% do CDI em 1 ano.
Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP
LCA ORIGINAL
Taxa: 94% do CDI
Vencimento: dezembro/2028
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CDB PINE
Taxa: 107% do CDI
Vencimento: maio/2029
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LCD BNDES
Taxa: 89% do CDI
Vencimento: dezembro/2029
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*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta quarta-feira (10)
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Cenário Renda Fixa da XP
Os juros futuros passaram a moderar as altas no início da tarde desta terça-feira, após uma manhã marcada por forte volatilidade em função do cenário político. Segundo operadores, a melhora coincidiu com a sinalização do presidente da Câmara, Hugo Motta, de que colocará em votação o PL da Dosimetria, que reduz penas a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro — movimento lido pelo mercado como potencial enfraquecimento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
Na véspera, Flávio havia afirmado que sua candidatura era “irreversível”, o que pressionou os DIs no começo do pregão. Porém, a possibilidade de avanço de uma anistia — que poderia alterar os incentivos políticos dentro do PL — ajudou a reduzir parte do estresse. Ainda assim, participantes destacam que o “trade político” segue dominando o comportamento da curva, ofuscando fundamentos econômicos que, em tese, favoreceriam queda dos juros.
Os agentes observam que Flávio teria menor competitividade contra o presidente Lula, cujo eventual segundo mandato é associado a política fiscal mais expansionista. Já Tarcísio de Freitas, apontado pelo mercado como o nome mais fiscalmente confiável da direita, segue em “banho-maria”, mantendo alta incerteza sobre 2026. Esse quadro tem elevado prêmios de risco, especialmente nos vencimentos mais longos da curva.
No fechamento, a parte curta e intermediária da curva exibiu alta moderada, com o DI jan/27 avançando de 13,754% para 13,76% e o DI jan/29 subindo de 13,143% para 13,19%. Já na ponta longa, o DI jan/31 marcou 13,465%, acima do ajuste anterior (13,393%), depois de ter alcançado 13,715% na máxima intradia — mostrando maior sensibilidade do trecho longo aos ruídos políticos de médio prazo.
Ao longo do pregão, novas falas de Flávio Bolsonaro voltaram a alimentar a incerteza, ao afirmar que só deixaria de concorrer caso seu pai fosse candidato, além de mencionar conversas com Paulo Guedes. O avanço do PL da Dosimetria também entrou no radar, após declarações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sobre encaminhamento do tema.
No exterior, os Treasuries operaram sem direção única, às vésperas da decisão do Federal Reserve, que deve cortar a taxa básica em 0,25 ponto nesta quarta. A perspectiva de queda de juros nos EUA poderia ajudar a aliviar parte da pressão sobre países emergentes, mas, no Brasil, o mercado segue esperando o Copom manter a Selic em 15%, ainda sem sinal claro sobre o início do ciclo de cortes.
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