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Reforma da Previdência: onde devo investir meu dinheiro?

Especialistas dão dicas para investidor lucrar com a oscilação do mercado financeiro

Equipe InfoMoney

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A votação do segundo turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ficou para este mês. Com o Congresso de volta do recesso, o mercado financeiro segue na expectativa com o avanço do projeto.

Embora o Ibovespa tenha sofrido algumas baixas pontuais, o otimismo ainda permanece. O índice fechou julho com alta de 0,84% para 101.812 pontos, o quarto mês de alta seguido. No ano, acumula a alta de 15,84%.   

O principal ponto é que os especialistas estimam que a reforma da Previdência deve permitir com que o Banco Central reduza a taxa de juros (atualmente em 6%), impulsionando assim a entrada de mais recursos no mercado acionário.

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Dessa maneira, os ganhos da renda fixa tradicional ficam ainda menores, incentivando os investidores a optarem por aplicações de maior risco. “Mesmo quem tem o perfil mais conservador terá que sair da zona conforto para buscar uma rentabilidade antes tranquila de se alcançar”, comenta Rafael Ceccato, sócio e economista-chefe da Quaestor Investimentos.

“Considerando a aprovação com o texto proposto em 1° turno, o país poderá entrar em um ciclo virtuoso visando a estabilização da dívida pública, o que irá atrair muitos investidores, tanto para o mercado financeiro, quanto para a economia real”, afirma o economista. “Neste cenário, a bolsa de valores, que negocia as empresas de maior sucesso no país, tende a apresentar um movimento de alta expressivo”, complementa.

Porém, isso não significa aplicar todo o dinheiro em ações. “Ibovespa tende a ser o ativo mais rentável ao final desse ano, mas é preciso ter cautela. O Brasil não é uma ilha e, por isso, é importante estar protegido de qualquer choque externo”, explica Carlos Hotz, sócio e head de produtos da Quaestor Investimentos.

Então, nesse cenário, o que o investidor deve fazer para maximizar os lucros?

Quer investir melhor o seu dinheiro? Entre em contato com a Quaestor Investimentos.

Perfil conservador

“Em outros momentos da economia brasileira, quando os juros eram mais altos, buscar somente a rentabilidade do CDI era uma estratégia vencedora, uma vez que o custo de oportunidade era muito alto”, conta Ceccato.

Mas, com os juros baixos há dois anos — e com a expectativa de diminuir ainda mais — a carteira tem que ser montada de maneira inteligente. “Hoje o mercado trabalha com um cenário de juros no patamar atual ou menor até o final de 2020”, diz o especialista.Assim, é interessante para esse investidor ter pelo menos 15% fora dos ativos convencionais de renda fixa”, complementa.

A sugestão é que ele busque por Fundos de Investimento Imobiliários (FII), que têm uma renda mais previsível, além de possuírem uma correlação negativa com a taxa de juros, e em fundos multimercados de baixa volatilidade, que buscam capturar oportunidades em ativos específicos.

Perfil Moderado

Já para o investidor com o perfil moderado, a indicação é aplicar em bolsa de valores, que deve subir com a queda de juros. Para o especialista, o ideal seria ter em carteira entre 5% e 10% em ações na bolsa de valores.

“Também é interessante ter pelo menos 25% em produtos fundos multimercados que possuem gestão ativa. Apesar de apresentarem uma volatilidade maior, é possível compor uma carteira com ativos descorrelacionados, mitigando assim o risco da carteira”, explica Ceccato.

Perfil Arrojado

Para o cliente mais agressivo, a sugestão é montar uma carteira com pelo menos 20% de ações internacionais (divididas entre mercado local e internacional) e 30% de fundos multimercados híbridos.

Outra sugestão, que é válida para todos os tipos de investidores, é buscar ativos que têm isenção fiscal. “Não só em relação a produtos do setor imobiliário e do agronegócio, mas também dívidas de empresas, as debêntures de infraestrutura”, explica Carlos Hotz. “Estas são chamadas de debêntures incentivadas, e possuem isenção tributária nos seus ganhos para investidores pessoa física”, complementa.

“Com isso, muitas vezes é possível aumentar a rentabilidade sem elevar o risco”, finaliza Hotz.

Quer investir melhor o seu dinheiro? Entre em contato com os assessores da Quaestor Investimentos e aproveite a alta da bolsa de valores.