Quatro ofertas de fundos imobiliários já foram protocoladas na CVM em 2022; Ifix fecha com queda de 0,26%

Em contrapartida, cinco operações iniciadas em 2021 foram interrompidas e ainda se encontram nessa situação no momento

Wellington Carvalho Mariana Segala

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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta terça-feira (25) com queda de 0,26%, aos 2.793 pontos. Em janeiro, o indicador acumula perda de 0,43%.

Confira as maiores altas desta terça-feira (25):

Ticker Nome Setor Variação (%)
JSRE11 JS Real Estate Híbrido 1,93
XPML11 XP Malls Shoppings 1,80
SNFF11 Suno FoF Outros 1,71
BTCR11 BTG Pactual Credito Imobiliario Títulos e Val. Mob. 1,18
FIIB11 Industrial do Brasil Híbrido 1,04

Veja as maiores baixas desta terça-feira (25):

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Ticker Nome Setor Variação (%)
TGAR11 TG Ativo Real Outros -3,42
TEPP11 Tellus Properties Lajes Corporativas -2,25
VIFI11 Vinci Instrumentos Financeiros Títulos e Val. Mob. -2,24
RBRF11 RBR Alpha Títulos e Val. Mob. -1,92
BPFF11 Brasil Plural Absoluto Títulos e Val. Mob. -1,81

Fonte: B3

Há 12 ofertas públicas de cotas de fundos imobiliários em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atualmente, das quais quatro foram protocoladas em 2022 e somam cerca de R$ 1 bilhão.

Duas das ofertas mais recentes são de Fiagros (focados em cadeias produtivas agroindustriais) imobiliários. Uma delas é a do Itaú Asset Rural Fiagro, somando R$ 500 milhões, e outra é a do  Ourinvest Innovation Fiagro Imobiliário, de R$ 100 milhões.

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As outras são uma oferta do FII Unimed Campina Grande, de R$ 102 milhões, e uma do RBR Premium Recebíveis Imobiliários, de R$ 304 milhões.

Das 12 ofertas em análise, cinco (todas protocoladas junto à CVM em 2021) foram interrompidas – e se encontram nessa situação no momento.

No ano passado, as emissões de FIIs totalizaram R$ 47,4 bilhões em 2021, de acordo com dados compilados pelo Hedge Top FoF 3, fundo imobiliário que monitora mensalmente as ofertas do segmento. O número foi recorde, superando os R$ 35,5 bilhões verificados em 2019. O monitoramento considera tanto as ofertas públicas como as restritas aos investidores institucionais.

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Locatários atrasam aluguel do fundo Edifício Galeria, leilão de sobras do RB Capital General Shopping Sulacap será quarta-feira (26)

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

Locatários atrasam e fundo Edifício Galeria (EDGA11) reduz rendimento em R$ 0,02 por cota

O fundo Edifício Galeria (EDGA11) informou que não recebeu de algumas de suas locatárias o pagamento do aluguel referente a dezembro de 2021, que venceram neste mês. Por isso, a última distribuição de rendimentos teve impacto negativo de R$ 0,021 por cota. Segundo fato relevante, a administradora está negociando para reaver os valores em atraso.

Mauá Capital High Yield (MCHY11) fará nova oferta de até R$ 102,8 milhões

O fundo Mauá Capital High Yield (MCHY11) realizará uma nova emissão de cotas de até R$ 102,8 milhões. A operação envolverá uma oferta pública com esforços restritos destinada exclusivamente aos atuais cotistas do fundo, desde que sejam investidores profissionais.

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Segundo fato relevante divulgado pelo fundo, serão oferecidas até um milhão de novas cotas ao valor de R$ 102,94 cada, correspondente ao valor patrimonial das cotas do FII no dia 17 de janeiro, mais os custos relativos à oferta.

Leilão de sobras do fundo RB Capital General Shopping Sulacap (RBGS11) ocorrerá na quarta-feira (26)

O fundo imobiliário General Shopping e Outlets do Brasil (GSHP3) informou que acontecerá nesta quarta-feira (26) um leilão de frações de cotas do FII RB Capital General Shopping Sulacap (RBGS11). O segundo fundo foi incorporado pelo primeiro, após assembleia em que cerca de 36% dos cotistas aprovaram a operação.

O leilão será realizado na B3, das 17h55 às 18h. O valor das frações vendidas será creditado aos cotistas junto com os rendimentos do próximo mês. Segundo o edital do leilão, o preço de referência é a cotação de fechamento do fundo no último dia em que as cotas foram negociadas.

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Segundo fato relevante divulgado pelo GSHP3, os cotistas que não ajustaram suas posições na data base da incorporação não precisarão participar ativamente do leilão, pois a venda será feita através do fundo, por meio de corretora de valores contratada para tal.

Fundo REC Logística (RELG11) compra condomínio em Contagem (MG) por R$ 15 milhões

O fundo REC Logística (RELG11) concluiu a compra do Condomínio Álamo Business Park, em Contagem (MG), por R$ 15 milhões. A operação com o imóvel – que está totalmente locado – pressupõe um cap rate (ou taxa de retorno do capital investido em imóveis) de 9,5%. Com isso, a distribuição mensal de rendimentos pelo fundo deverá ser de aproximadamente R$ 0,75 por cota.

Dividendos de hoje

Confira os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta terça-feira (25):

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Ticker Fundo Rendimento
[ativo=RBRI11] RBR Desenvolvimento III  R$                                            35,62
[ativo=SNCI11] Suno CRI  R$                                              1,20
SNCI14 Suno CRI  R$                                              1,20
SNCI15 Suno CRI  R$                                              1,20
XPML11 XP Malls  R$                                              0,85
FCFL11 Campus Faria Lima  R$                                              0,82
ALZR11 Alianza Trust  R$                                              0,75
BTLG11 BTG Pactual Logística  R$                                              0,72
SNFF11 Suno FoF  R$                                              0,65
[ativo=EQIA11] NCH CRA Fiagro  R$                                              0,45
BPML11 BTG Pactual Shoppings  R$                                              0,35
SNCI16 Suno CRI  R$                                              0,15

Fonte: InfoMoney

Giro imobiliário: Capitânia consegue 725 cotas em leilão do FII do Pátria; retorno de fundo imobiliário supera ganho com aluguel

Capitânia consegue apenas 725 cotas em leilão do fundo imobiliário Pátria (PATC11)

A baixa adesão dos investidores marcou o leilão realizado nesta segunda-feira (24) pela B3 como parte da Oferta Pública de Aquisição de Cotas (OPAC) do Pátria Edifícios,

A OPAC foi solicitada no final do ano passado pela Capitânia Investimentos, que detém 44,52% das cotas do FII Pátria e tinha o objetivo de adquirir as cotas remanescentes do fundo.

Pelo edital, a gestora pagaria R$ 65,00 por cota ao investidor que aderisse à OPAC. A empresa também sinalizou o interesse de liquidar o fundo após a oferta.

Sem grande adesão, o Capitânia não conseguiu aumentar de forma expressiva a já elevada participação no FII Pátria. No leilão de ontem, foram realizados apenas dois negócios envolvendo 725 cotas, segundo comunicado da B3 às 15h26.

Desconsiderando as cotas da Capitânia, os papéis negociados na OPAC representam 0,04% do montante de quase 2 milhões de cotas em poder de outros investidores.

Vale a pena comprar imóvel para alugar? 90% dos fundos imobiliários pagam dividendos acima do retorno médio com locação

Comprar imóveis para alugar é uma das maneiras mais tradicionais adotadas pelos brasileiros para obter renda extra. Mas com o retorno da locação em queda desde 2008, muita gente se pergunta se a estratégia ainda compensa – ou se há alternativas melhores no mercado financeiro.

Um levantamento realizado pelo InfoMoney demonstra que a resposta é: sim, existem opções mais rentáveis. É o caso dos fundos imobiliários, que investem diretamente em imóveis ou em aplicações financeiras ligadas ao setor imobiliário e pagam rendimentos (ou dividendos) mensais aos seus cotistas.

Em 2021, 90% dos fundos imobiliários que compõem o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na Bolsa – ofereceram retorno com dividendos superior ao retorno médio obtido diretamente com a locação de imóveis.

Isenção tributária, possibilidade de diversificação e facilidade de acesso também são vantagens que atraíram mais de 370 mil investidores para os FIIs ao longo do ano passado

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.