Quanto investir para juntar R$ 1 milhão? Veja simulação com títulos públicos

Descubra as projeções para investimentos mensais de um a 15 anos para ficar milionário com títulos do Tesouro Direto

Leonardo Guimarães

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Alcançar o primeiro milhão é um objetivo ambicioso, que requer muito planejamento e disciplina, a renda fixa pode ser aliada – mesmo com a Selic em queda. Dentro da classe, os títulos do Tesouro Direto surgem como opção para aportes frequentes de forma segura, já que são garantidos pelo Tesouro Nacional. Mas, quanto é preciso investir para alcançar R$ 1 milhão? 

Para responder, o InfoMoney traz um levantamento que mostra quanto investir todos os meses para atingir a meta em diversos prazos, de um a 15 anos. Os cálculos de Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos, mostram que o investimento mensal varia de R$ 79.742 a R$ 2.278,98. 

Como Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado remuneram o investidor de maneiras diferentes, foi preciso fixar algumas premissas para a simulação, são elas:

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No curto prazo, a diferença entre o investimento necessário em cada papel é pequena, de até R$ 32,76 mensais. Mas, conforme o tempo passa, a escolha dos títulos faz ainda mais diferença, alcançando até R$ 132,51 por mês. 

Os dados ainda mostram o poder dos juros compostos e da disciplina nos investimentos. Se um investidor passa 15 anos juntando R$ 2.279 “debaixo do colchão” todos os meses, terá, ao fim do período, R$ 410.216. O mesmo montante investido ao longo do mesmo período no Tesouro Selic faria o investidor alcançar R$ 1 milhão, conforme projeta Komura: 

Veja quanto investir por mês para conseguir R$ 1 milhão em diferentes prazos e títulos do Tesouro Direto (R$):
Título1 ano2 anos5 anos10 anos15 anos
Tesouro Selic79.775,2238.057,7012.935,954.811,102.278,98
Tesouro IPCA+79.742,4738.188,9613.288,865.024,972.411,49
Tesouro Prefixado79.761,6937.972,1012.920,354.806,072.307,94
Cálculo: Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos

“Gosto da ideia de fazer aportes no Tesouro Selic e Tesouro IPCA+, na proporção 50/50”, diz Komura, seguindo a regra de não colocar todos os ovos em uma cesta só. Para ele, o título pós-fixado traz segurança e os papéis de inflação protegem o investidor contra o aumento de preços. 

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A atenção à inflação é essencial para aplicações regulares no longo prazo, lembra Joaquim Gomes, especialista em produtos de renda fixa da RJ+Investimentos: “pode ser mais interessante olhar para proteção dos juros do que para a taxa nominal (prefixados)”. 

O investidor que vai passar 15 anos investindo em títulos públicos para ficar milionário precisa se atentar aos prazos de investimento que contrata. Komura lembra que, no Tesouro IPCA+, os papéis mais longos são mais arriscados “porque carregam bastante risco de mercado”. 

Já para os títulos do Tesouro Selic, a recomendação é buscar os papéis mais longos que estiverem disponíveis, mesmo quando o período de aportes estiver chegando ao fim.