Quanto investir para ganhar um salário mínimo com fundos imobiliários? Veja simulação

Para quem sonha em conquistar um “13º salário” com fundos imobiliários, o BTLG11 mostra que isso é possível com um disciplina

Vinicius Alves

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Ganhar o “primeiro salário” com fundos imobiliários é uma meta comum entre investidores — e o BTLG11 (BTG Pactual Logística) mostra como essa jornada pode ser alcançada com estratégia e paciência.

Com o preço da cota em R$ 96,88 no fim de outubro de 2024, quem tivesse investido R$ 170.218 (equivalente a 1.757 cotas) e reinvestido todos os dividendos ao longo de um ano teria chegado, em outubro de 2025, a 1.921 cotas e uma renda mensal de R$ 1.517,67.

Tabela (1) dos dividendos do BTLG11. Foto: Divulgação.

Para quem sonha em conquistar um “13º salário” com fundos imobiliários, o BTLG11 mostra que isso é possível com disciplina. Considerando a cota a R$ 96,88 em 30 de outubro de 2024, o investidor que comprasse 154 cotas e reinvestisse os dividendos ao longo de um ano alcançaria um total acumulado de R$ 1.526,56 em rendimentos — o equivalente a um salário mínimo extra ao fim de 12 meses.

Tabela (2) dos dividendos do BTLG11. Foto: Divulgação.

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Quais são os detalhes do portfólio do BTLG11?

O fundo possui 34 ativos distribuídos em seis estados, sendo que 90% da área bruta locável está em São Paulo, o coração logístico do país.

Aproximadamente 32% da receita vem de empreendimentos localizados até 30 km do centro da capital, e 72% estão no raio de 60 km, região com forte demanda corporativa.

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Com 65% dos contratos na modalidade típica, prazo médio de 5,2 anos e 97% indexados ao IPCA, o BTLG11 combina previsibilidade e proteção contra a inflação.

A carteira é bem diversificada, reunindo locatários de baixo risco de crédito, o que contribui para a estabilidade do fluxo de caixa.

Como o mercado enxerga o BTLG11?

Em relatório sobre o setor logístico, o Itaú BBA destacou o BTLG11 como um dos fundos logísticos mais consistentes da B3, ressaltando a qualidade dos imóveis, a localização estratégica e a gestão ativa como pilares de geração de valor.

O banco aponta que o fundo vem expandindo o portfólio com disciplina, priorizando ativos com alto padrão construtivo e contratos de longo prazo, fatores que garantem previsibilidade de renda.

Embora reconheça a necessidade de monitorar o endividamento e as obrigações futuras, o BBA reforça que o fundo “segue em posição confortável, com boa relação risco-retorno e espaço para valorização à medida que o ciclo de queda de juros se aproxima”.

A gestão mantém alavancagem de R$ 135 milhões, equivalente a 2,9% do ativo total, e embora o fundo tenha obrigações a pagar de R$ 674 milhões até 2026

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