Qual rendimento mensal posso conseguir se investir R$ 1 milhão?

R$ 1 milhão é uma quantia considerável e que pode render bastante dinheiro se estiver aplicada nos melhores investimentos do mercado

Diego Lazzaris Borges

Crédito: Shutterstock

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SÃO PAULO – Ter R$ 1 milhão na conta já foi sinônimo de muita riqueza, suficiente até para parar de trabalhar e viver só de renda. Mas os tempos mudaram. A inflação fez com que o poder de compra fosse reduzido e a queda dos juros diminuiu o retorno de quem aplica em renda fixa.

Ainda assim, R$ 1 milhão é uma quantia considerável e que pode render bastante dinheiro se for aplicada nos melhores investimentos do mercado. Um investidor conservador, por exemplo, pode conseguir um retorno mensal em torno de 110% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o que significa atualmente R$ 5 mil de rendimento por mês, já com o desconto do Imposto de Renda.

Já um investidor mais agressivo poderia buscar retornos maiores – correndo algum risco, claro. Uma carteira de investimentos com alvo de 150% do CDI, por exemplo, obteria um retorno mensal na faixa de R$ 6.800, ou pouco mais de R$ 80 mil por ano. Nada mal.

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Importante lembrar que neste caso estamos falando de retorno mensal e não de renda, ou seja, não está sendo considerado que o investidor vai realizar saques periódicos – apenas acumular o rendimento.

Para quem já tem um bom dinheiro acumulado e não sabe onde investir, o assessor de investimentos João Victor Beze, da Voga Invest, montou uma seleção que pode fazer sentido em uma carteira de investimentos de R$ 1 milhão, divididos por perfil de risco.

Perfil conservador – objetivo de 110% do CDI

Objetivo de retorno mensal – em média R$ 5 mil

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Para quem é mais conservador, o ideal é manter a maior parte do dinheiro em aplicações com menor risco. Neste caso, Beze aconselha que metade do portfólio esteja em títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Direto – 25% em títulos de inflação que pague em torno de 4% ao ano mais o IPCA (índice que mede a inflação oficial do país) e os outros 25% em títulos prefixados – que paguem em torno de 8,5% ao ano.

A outra metade da carteira ele aconselha que seja destinada a fundos de investimentos de renda fixa. Entre eles, é preciso ter em torno de 20% em um bom fundo com liquidez diária – para aquele dinheiro que poderá ser retirado a qualquer momento em caso de necessidade.

Os 30% restantes podem ser aplicados em fundos com menos liquidez e que invistam em ativos de crédito privado, como as debêntures incentivadas.

Perfil moderado – Objetivo de 125% do CDI

Objetivo de retorno mensal – em média R$ 5,7 mil

Para investidor com um perfil moderado é possível incluir ativos um pouco mais arriscados e que também tendem a ter um retorno maior no longo prazo. Neste caso, para uma carteira de R$ 1 milhão ele diz que uma boa estratégia é colocar 30% em títulos do Tesouro – 20% em título de inflação que pague 4,25% mais o IPCA e os outros 10% em título prefixado.

Outros 70% da carteira são divididos entre bons fundos multimercados e fundos de renda fixa. Destes, 10% precisam ter liquidez diária – para saques emergenciais – e o restante pode ser aplicado em fundos com prazo de resgate mais longo, que pagam um retorno maior.

Perfil arrojado – Objetivo de 150% do CDI

Objetivo de retorno mensal – em média R$ 6,8 mil

Neste caso, a carteira pode ser ainda mais diversificada e conter ativos mais voláteis. Um bom portfólio pode ter 25% em fundos multimercados, 5% em fundos de ações, 5% em fundos imobiliários e 5% em COE (Certificado de Operações Estruturadas).

Os outros 60% são divididos entre fundo com liquidez diária (20%), título de inflação (15%) e fundo de renda fixa com crédito privado (25%).

Fundos disponíveis

Veja abaixo alguns bons fundos que podem ser utilizados para compor a carteira, segundo Beze.

Renda fixa

Renda fixa – liquidez diária

Multimercados

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip