5 erros financeiros que você provavelmente comete e os ricos não

Não deixe que deslizes atrapalhem o seu caminho para o sucesso financeiro

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Cada milionário possui diferentes abordagens quando falamos em dinheiro, mas alguns hábitos são comuns a eles, que servem como “regras” para permitir o aumento de capital e a proteção do patrimônio. Alguns erros, porém, podem danificar o tão sonhado caminho para o milhão e por isso, é importante estar atento a alguns detalhes. Nancy Mann Jackson listou para o Business Insider cinco dos principais erros financeiros cometidos pela maioria dos investidores, mas que são evitadas pelos ricos. São eles:

1- Eles não gastam tudo o que ganham 

Segundo Steve Martin, planejador financeiro e assessor na BKD Weatlth Advisors de Chicago, a maioria das pessoas recebe o salário e primeiro gasta com contas, lazer e compras, para só depois guardar os centavos restantes. “As pessoas bem-sucedidas, por outro lado, recebem o salário e antes de gastarem com qualquer coisa, reservam uma quantia necessária para alcançarem objetivos futuros”, diz. Ao destinar uma parte de sua renda para uma poupança ou previdência, por exemplo, os ricos conseguem seguir com seus planejamentos financeiros e mais importante, conseguem realizar grandes conquistas, uma vez que não estão atrasando seus sonhos por conta de desejos momentâneos e dívidas com cartões de crédito.

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2- Eles aproveitam todas as oportunidades para aumentarem o patrimônio

Os ricos tendem a não se contentarem somente com um bom emprego e salário, mas estão constantemente em busca de alternativas para melhorarem seus conhecimentos e seus cenários financeiros, seja trabalhando para ganhar um bônus, para serem promovidos ou então, encontrando novas formas de aumentar o fluxo de renda como, por exemplo, através de um negócio próprio. Outro fato importante a ser analisado, é que ao aumentarem de renda, os ricos tentam não aumentar o custo de vida na mesma intensidade. São essas pessoas, segundo Martin, que investem na renda variável: “Eles entendem as possibilidades de perda, mas por investirem regularmente, eles reconhecem as oportunidades de crescimento no longo prazo”.

3- Eles não tomam decisões somente com base no emocional 

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Além de comprarem e venderam ações com base no instinto e em emoções, pessoas bem-sucedidas financeiramente tomam decisões sensatas com planos a longo prazo e seguem estratégias elaboradas e estudadas. “Eles acreditam na criação de um plano objetivo – e seguem esse plano”, afirma a planejadora financeira Anne-Marie Laboe da Bernard R. Wolfe & Associates, Inc.

Quando falamos em dinheiro não é fácil deixar suas emoções de lado e, por isso, é importante a criação de preparos para evitar tais decisões, como por exemplo, esperar 24h antes de fazer uma grande decisão ou então, estabelecer um conjunto de regras para confirmar se a aplicação em um novo investimento vale a pena ou não.

4- Eles não colocam todos os ovos em uma única cesta

“Clientes que investem grandes quantias entendem a necessidade da diversificação do portfólio e como outras formas de renda podem colaborar para o aumento do patrimônio”, afirma Laboe. Isso significa que, ao invés de investirem todo o capital em fundos de pensão, ou em diferentes projetos no mercado imobiliário, por exemplo, os ricos buscam por diferentes fontes de renda, que juntas, formam um único e grande portfólio. “Se criado da forma apropriada, sempre haverá partes da carteira que terão uma performance superior do que outras em alguns momentos”, explica Laboe. Segundo ela, isso serve para diminuir a exposição do investidor ao risco. “Seja realista com os retornos em geral e tenha sempre em mente que você o objetivo no longo prazo”, completa.

5- Eles não trabalham sozinhos

Pessoas bem-sucedidas não brincam com as suas fontes de renda, ou seja, se eles não têm certeza em como lidar com uma decisão financeira importante, eles procuram ajuda. Laboe afirma que, muitas vezes, esse auxílio vem de assessores confiáveis, que criam planejamentos financeiros e lidam com taxas, questões de aposentadoria etc. Pedir ajuda, porém, não significa necessariamente pagar por um profissional qualificado, mas também, pode vir da consulta de um amigo que já passou por uma situação similar e possa contribuir para os seus esclarecimentos.