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SÃO PAULO – Em março de 2012, Kristin Addis largou seu emprego como investidora bancária na Califórnia. Antes de sair, ela ganhava um salário de seis dígitos, incluindo sua comissão, aponta a jornalista Libby Kane. No entanto, ela não se sentia feliz com seu estilo de vida.
“Era difícil para mim ter férias de apenas 14 dias por ano”, ela relatou ao Business Insider. Ela ainda comenta que ia trabalhar muito doente, apenas para não usar seu tempo de folga para repousar e que ela sentia que, mesmo se quisesse, não tinha liberdade para tirar as duas semanas de férias de uma vez.
Ela se questionava do que valia ganhar um salário tão alto e não poder dispor dele. “Eu pensei que havia mais vida no mundo além daquilo”, assim, ela decidiu descobrir por si mesma. Há menos de um ano, comprou um tíquete só de ida para Bangkok e decidiu passear pelo sudeste asiático.
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Desde então, a jovem de 29 anos está na estrada, tem um blog e escreveu um livro. Ela comenta que vem poupando há anos. E, com isso, juntou US$ 20 mil em caixa mais US$ 60 mil em fundos para a aposentadoria, os quais ela comenta que não vai tocar até a hora adequada.
“Eu nunca tive outra dívida além da faculdade”, diz Addis. “Não vou gastar dinheiro que eu não tenho e não vou mergulhar em fundos que são para depois. Se eu não conseguisse trabalhar viajando, teria procurado um emprego antes de mexer na minha poupança para a aposentadoria”, comenta.
Entre as vendas afiliadas por seu site, vendas de seu livro e trabalho com turismo, ela consegue ganhar cerca de 40% do que ganhava no banco e sua receita está crescendo. Mesmo ganhando menos, ela afirma se sentir mais rica agora do que quando estava no banco.
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“Eu penso que para um monte de pessoas, a coisa que mais vale não é dinheiro, mas sim tempo livre ou liberdade”, ela diz. Mesmo trabalhando até mais do que antes, ela explica: “eu me sinto mais rica agora porque tenho a oportunidade de ver novas coisas e conhecer novas pessoas, o que eu realmente gosto. Eu acho que riqueza é algo subjetivo”.
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