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SÃO PAULO – A maior parte dos aposentados precisou diminuir os gastos depois que parou de trabalhar. De acordo com dados da Consultoria Mercer, apresentados no Seminário Mercer de Previdência 2014, 52% das pessoas tiveram que reduzir despesas ao se aposentar.
Ainda segundo a pesquisa, 30% dos aposentados conseguiram manter o nível de despesas ao parar de trabalhar e 33% gastam mais do que antes da aposentadoria.
A pesquisa cita ainda um estudo da FGV sobre a distribuição de gastos dos aposentados no Brasil. Os itens que essas pessoas mais gastam são: habitação e alimentação, com aumento nos gastos de 63% e despesas médicas, com alta de 15%.
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Por outro lado, gastos com transporte, educação e lazer e vestuário apresentam uma redução modesta, de 8% para o primeiro item e 4% para os outros dois. 40% dos aposentados afirmaram que as despesas com saúde são o item que mais pesa no orçamento.
A conclusão levantada pela consultoria de investimentos é que as famílias com renda próxima ao teto do INSS são as mais afetadas com os gastos pós-aposentadoria e que o planejamento financeiro para essa fase da vida deve envolver uma estimativa de renda de no mínimo 80% do último salário.
Para conseguir essa renda, as pessoas terão de poupar mais e investir pensando nesta fase da vida, caso contrário será necessário rduzir as despesas, ou postergar a aposentadoria.
