5 passos para escolher melhor seu plano de previdência

O educador financeiro Conrado Navarro diz que investidor deve procurar um plano que esteja alinhado com suas expectativas e objetivos

Gabriella D'Andréa

Senior couple embracing on beach, rear view

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SÃO PAULO – Se aposentar com uma renda satisfatória é o desejo de muitas pessoas. Mas a Previdência Social, na maioria da vezes, não consegue garantir uma renda compatível com o seu padrão de vida. Por isso, especialistas insistem que é preciso pensar desde cedo em investimentos que garantam uma maior tranquilidade financeira na terceira idade.

Para o sócio-fundador do Dinheirama, Conrado Navarro, escolher um bom plano de previdência privada é fundamental neste processo. Pensando nisso, ele elaborou uma lista com 5 passos para o investidor seguir antes de escolher.

1 – Busque planos compatíveis com seus objetivos
Antes de aplicar em um plano de previdência é importante avaliar a estratégia do gestor e ver se ela está alinhada com seus planos pessoais.

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A dica de Navarro, caso o investidor tenha um prazo mais longo de 10 anos, é optar por planos mais agressivos, que tenham em sua carteira até 49% de ativos de renda variável. E conforme os anos forem passando, migrar para aplicações mais conservadoras.

No entanto, se o seu prazo for mais curto, a sugestão é optar por planos mais tradicionais de renda fixa ou compostos, com até 15% ou 30% de aportes em renda variável.

2 – Pesquise e escolha planos com taxa de carregamento zero
A taxa de carregamento é o percentual cobrado a cada aporte, para que o banco ou seguradora “carregue” seu plano, o que provavelmente vai durar alguns anos.

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“Sua tarefa será entender as regras dos planos oferecidos enquanto busca pelo produto cuja taxa de carregamento não existe – e isso é possível”, aponta Conrado.

É possível zerar a taxa, em alguns casos, aumentando o depósito inicial ou fazendo aportes mensais maiores. Para isso, é importante fazer uma minuciosa avaliação das seguradoras e dos produtos oferecidos por elas.

3 – Escolha planos com taxa de administração menor que 1,5% na renda fixa e 3% nos compostos
A taxa de administração é cobrada anualmente, e assim como a taxa de carregamento, precisa ser avaliada para estar em sintonia com o objetivo do investidor.

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No caso de um plano que tenha seus ativos baseados em renda fixa, Navarro sugere que as taxas sejam de, no máximo, 1,5% ao ano, pois gerenciar recursos de renda fixa é mais fácil do que cuidar de um patrimônio misto (renda fixa + renda variável). Já no caso dos compostos, o ideal é até 3%.

4 – Dê atenção para a rentabilidade e histórico do fundo e da instituição
Navarro afirma que há mais 3 pontos nos quais o investidor deve estar atento na hora da escolha: rentabilidade, consistência de resultados e solidez.

“Afinal de contas, você fará uma escolha de investimento que durará muito tempo e deseja que seu patrimônio esteja garantido e maior ao final do período, certo? Então dê atenção à estrutura das seguradoras. Busque opiniões de clientes, pesquisa a história da empresa, o patrimônio sob gestão, procure pelos planos na internet e compare-os”, pontua Navarro.

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5 – Considere seriamente a portabilidade
A portabilidade pode ser feita de um plano de mesma natureza para outro, inclusive de outra instituição, e o melhor, sem incidência do Imposto de Renda. Essa estratégia faz parte dos passos citados até aqui, que têm o intuito de ajudar o investidor a encontrar o melhor produto para si.

Sendo assim, é possível passar de um plano para o outro, desde que sejam compatíveis, isso é, VGBL para VGBL e PGBL para PGBL.

Em relação ao regime de tributação, o investidor pode passar de um plano PGBL progressivo para outro progressivo ou regressivo, mas o contrário não vale. Caso o seu plano PGBL seja regressivo você só poderá passar para outro regressivo.

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