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SÃO PAULO – Após recuarem na abertura do dia, as taxas pagas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam leve alta na tarde desta quinta-feira (12), com os investidores de olho no noticiário político.
O título prefixado com vencimento em 2026 pagava um prêmio anual de 7,44%, ante 7,36% na tarde de ontem. A taxa paga pelo mesmo papel com juros semestrais e prazo em 2031, por sua vez, subia de 7,70% para 7,81% ao ano.
Entre os papéis indexados à inflação, o com vencimento em 2026 oferecia uma taxa anual de 2,92%, frente à taxa de 2,90% paga anteriormente. Já o prêmio do Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2030 era de 3,40% ao ano, ante 3,39% a.a. na quarta-feira.
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No câmbio, o dólar operava em alta de 0,8% ante o real, negociado a R$ 5,45 por volta das 16h.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quinta-feira (12):
Novo Bolsa Família
Entre os destaques do dia, os investidores repercutiram hoje as notícias sobre uma nova solução para o benefício emergencial, sem estourar o teto de gastos.
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De acordo com o jornal O Globo, a saída pode não ser nem via auxílio, ou Renda Cidadã: o governo planejaria ampliar a base do Bolsa Família em 2021. Fontes próximas ao presidente Jair Bolsonaro afirmam que ele não trabalha com a possibilidade de renovar o auxílio emergencial, hoje em R$ 300 e com término em dezembro, e também teria desistido de vez de criar o Renda Cidadã neste ano.
Além disso, matéria do jornal O Estado de S. Paulo afirma que o governo pretende criar um programa de microcrédito de até R$ 25 bilhões, para trabalhadores informais que vão deixar de receber o auxílio emergencial.
Segundo o jornal, a Caixa já teria condições de oferecer, hoje, R$ 10 bilhões para financiar a nova linha de crédito.
Destaque ainda para a liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da retomada dos estudos com a vacina chinesa contra a Covid-19, Coronavac. Entenda o caso aqui.
Na agenda de indicadores, o volume de serviços cresceu 1,8% em setembro frente ao mês anterior. Na comparação anual, contudo, o indicador apresenta queda de 7,2%, recuo menor que a projeção de 7,8% dos economistas consultados pela Bloomberg.
Avanço da Covid-19
Na cena externa, o sentimento foi de maior aversão ao risco com as preocupações com relação à segunda onda de contaminações pelo coronavírus nos Estados Unidos e na Europa.
No velho continente, países como França, Reino Unido e Alemanha implementam novos lockdowns, enquanto nos EUA as hospitalizações pela doença saltaram 10% em cinco dias, levando cidades como Nova York e São Francisco a anunciarem novas restrições econômicas para tentar conter o vírus.
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