Tesouro Direto: taxas de títulos públicos têm queda nesta quinta-feira

Investidores monitoram decisão do BCE de manter estímulos econômicos e agendas de resultados corporativos no Brasil, EUA e Europa

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos de curto prazo negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta quinta-feira (24).

Entre os principais destaques do dia, investidores repercutem a decisão do Banco Central Europeu (BCE) por manter os estímulos econômicos à zona do euro e a aprovação da versão final da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência na véspera, que agora segue para promulgação pelo Congresso Nacional.

No Tesouro Direto, o título com retorno prefixado e vencimento em 2022 pagava uma taxa de 4,90% ao ano, ante 4,94% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 901,20 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 36,04 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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O papel com vencimento em 2025, por sua vez, oferecia um prêmio anual de 6,09%, ante 6,15% a.a. anteriormente.

Nos títulos atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os com prazos em 2035 e 2045 pagavam a inflação mais 3,14% ao ano, ante 3,16% a.a. na véspera. Já o retorno do Tesouro IPCA+2024 recuava de 2,23% para 2,19% ao ano.

Ainda no radar, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4) divulgam, após o fechamento do mercado, os balanços referentes ao terceiro trimestre. Investidores acompanham ainda, a agenda agitada de resultados corporativos nos EUA e na Europa.

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Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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