Por que todo operador deveria se atentar à média móvel na bolsa

André Moraes, analista da Rico, explica os princípios do indicador e como o operador pode usar essa variável a seu favor

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(Shutterstock)

SÃO PAULO – Qual é o tempo médio que você leva para chegar ao seu trabalho? Qual é a temperatura média da sua cidade no outono? Apesar de essas perguntas parecerem estranhas à primeira vista, elas têm tudo a ver com a análise técnica de ativos na bolsa de valores, segundo o analista André Moraes, da Rico.

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“Nós usamos o conceito de média o tempo todo no nosso dia a dia, seja na hora de decidir qual é o melhor horário para sair de casa ou se devemos ou não levar um casaco. Acontece que no mercado, esse conceito também é muito importante e muitos operadores acabam esquecendo de levá-lo em consideração para montar uma estratégia”, explica o analista, que acaba de abrir as inscrições para seu treinamento gratuito de análise técnica e swing trade.

“Até bem pouco tempo, média móvel era mais um dos indicadores de análise técnica, e ninguém falava muito sobre isso. Mas, com a pandemia da covid-19, ela acabou ficando muito famosa porque percebeu-se que olhar para um dado isolado de um único dia tem muito menos valor do que uma média.”

Esse foi o caso do operador Bruno Junqueira, de 24 anos. Antes da pandemia, o operador ainda iniciante não costumava levar em consideração a análise de médias móveis, por acreditar que havia outros indicadores mais importantes no mercado.

“Depois de fazer três operações erradas seguidas, percebi que precisava dar um passo para trás e estudar onde estava meu erro. Foi ai que assisti a uma aula do André Moraes e percebi que meu erro estava no desejo de operar nas distorções dos preços, acreditando que as oportunidades estavam ali, quando na verdade não estavam”, conta.

Como funciona a aplicação de médias móveis?

Segundo André, o emprego desse conceito no cotidiano do mercado se dá através do cálculo da média exponencial do preço de um determinado ativo, em um período de tempo selecionado. Basicamente, o operador determina qual é o período de tempo que ele deseja analisar e traça uma linha de preço médio que aquele ativo tocou.

“Eu gosto de trabalhar com duas médias exponenciais, uma de 17 períodos e outra de 72 períodos. Isso porque eu consigo traçar uma média mais fina do meu papel e identificar os ciclos do seu preço”, explica.

Para ajudar aqueles que estão começando no mercado a entenderem mais sobre a análise técnica de ativos e suas peculiaridades, André Moraes realizará, na próxima semana, uma série de seminários gratuitos sobre o tema. O objetivo é explicar com mais detalhes os principais indicadores do mercado e como começar a operar de forma consistente.

Segundo André, ao traçar uma média do preço, o operador consegue enxergar o quão perto ou o quão distante o preço está da linha traçada e, assim, identificar quando vale a pena ou não comprar um determinado ativo.

“Observar esse comportamento médio do preço pode, muitas vezes, tirar a gente de umas enrascadas. Por exemplo, quando o preço está perto da média em um movimento ascendente, a gente costuma chegar à conclusão de que o ativo pode estar barato, indicando um momento de compra. E, na tendência de baixa, a mesma coisa, se o preço está caindo com o passar do tempo e volta na média, pode indicar um momento de se pensar numa venda”, ilustra.

“Encare isso como um filtro: sempre é melhor você comprar um ativo quando ele está próximo das médias, se não, você estará comprando a distorção, onde existe uma possibilidade muito maior de você estar comprando caro”, explica.

Apesar do conceito parecer simples, o erro de não aplicá-lo custou caro para Bruno.

“Ainda não recuperei o que perdi naquelas operações, mas também porque decidi estudar mais antes de voltar para o mercado. Descobri só depois que tinha cometido dois erros de principiante: apostado boa parte do meu capital em um único ativo e não me atentado a todas as variáveis do mercado. Agora, estou estudando mais para voltar a operar com mais consistência e o André tem me ajudado bastante nesse caminho”, afirma.

Segundo André, o caso de Bruno serve como exemplo também como um alerta sobre como um operador precisa se posicionar no mercado, já que ele estará exposto a uma série de riscos.

“Operar com renda variável é sinônimo de se expor ao risco. O operador precisa chegar com uma mente aberta e disposto a aprender com o movimento do mercado, e não tentar ir na contramão. Essa ideia de seguir à risca operações que deram certo no passado pode ser uma furada. O ideal é entender a base do mercado e ir aprendendo como aplicar essa base nas diferentes situações que vão aparecendo”, afirma.

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