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SÃO PAULO – Um estudo realizado pela BrasilPrev, entre julho de 2011 a julho de 2012, mostra um aumento de 20% no número de planos de previdência empresariais. O crescimento também pode ser notado na arrecadação do segmento, que aumentou 34% neste período.
De acordo com o levantamento, 65% das empresas que oferecem o plano de previdência complementar a seus funcionários são de grande porte, enquanto que 35% são classificadas como médio porte. “Estes percentuais refletem a busca das médias empresas pelo aprimoramento de seus planos de benefícios, tendo em vista a competitividade do mercado”, afirma o Superintendente Comercial da BrasilPrev, Mauro Guadagnoli.
Modalidades
Entre os planos para pessoa jurídica, 90% dos 194 mil são instituídos, ou seja, o funcionário e a empresa realizam a contribuição. Já os 10% restantes são averbados, o que significa dizer que apenas o profissional contribui. O tíquete médio das duas categorias ficou em torno de R$ 380.
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Analisando apenas os planos instituídos, 72% estão concentrados no Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), enquanto o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) representa 19% das adesões. Os 9% restantes estão no plano Tradicional, que não é mais comercializado pela instituição.
Resultados demográficos
Quando pesquisada a idade dos clientes, o estudo apontou que 86% são de pessoas com até 50 anos de idade. E dentro desse grupo, 81% preferem o modelo de Tributação Progressiva. Quanto à distribuição regional, 61% dos planos pessoa jurídica encontram-se na região Sudeste, 25% na Sul, 9% na Nordeste, 3% na Centro-Oeste e 3% na Norte.
“Oferecer um plano de previdência complementar é um grande diferencial para as empresas, inclusive as que hoje apresentam dificuldade em reter e atrair talentos, devido ao aquecimento do mercado. Os planos empresariais consistem em um investimento na empresa e no funcionário, pois, ao manter os profissionais mais qualificados nos seus quadros, as companhias podem ter melhor produtividade e maior estabilidade de seus empregados. E estes têm na previdência privada um importante meio de acumular recursos para a realização de projetos no longo prazo após o período laboral”, ressalta Guadagnoli.