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SÃO PAULO – A participação das pessoas físicas no volume negociado pelos fundos de índice comercializados na bolsa de valores, conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds), registrou alta em maio, passando de 7,7% para 14,5% entre o quarto e o quinto mês do ano.
Os fundos de índices são aqueles que buscam obter o retorno de determinado índice e têm cotas negociadas na Bolsa. Ao escolher um ETF, o investidor aplica, ao mesmo tempo, em uma carteira de ações de diferentes companhias, o que remete a uma diversidade maior para o portfólio.
No Brasil, os investidores institucionais continuam na liderança de participação de ETFs, com 45,1% do volume negociado no mês de maio. Na sequência, estão as instituições financeiras, com 19,8% de representatividade no quinto mês do ano, os investidores estrangeiros, com 17,6% do volume negociado, e as empresas públicas e privadas, com 3%.
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Os fundos
A bolsa possui oito fundos de índice em negociação, sendo que seis deles são geridos pela BlackRock, mais precisamente aqueles da família IShares.
Eles seguem o Ibovespa (BOVA11), o IbrX-100 (BRAX), empresas small caps (SMAL11), empresas de maior capitalização (MILA11), empresas do setor imobiliário (MOBI) e companhias do setor de consumo (CSMO).
Além disso, existem os fundos de índice que seguem o PIBB (PIBB11) e o que segue o setor financeiro (IFNC), que têm o banco Itaú como gestor.
No BOVA11, a participação das pessoas físicas foi de 14,9% em maio deste ano, acima da participação verificada em abril (7,1%). Já no caso do PIBB11, a participação dos investidores de varejo ficou em 21,9% em maio, enquanto em abril ela era de 9,9%.